Nietzsche explicando a razão de não gostar de Sócrates.

Eu sou Nietzsche nasci na Alemanha 1844-1900, morri relativamente jovem.

O meu pai era um pastor protestante culto.

Estudei grego, latim, filosofia e teologia, desejava ser pastor.

Entretanto, fui professor de filologia da universidade de Basileia.

Estudava muito, um certo dia sem querer encontrei um magnífico livro escrito por Schopenhauer.

O mundo como vontade e representação, a partir da referida leitura apaixonei definitivamente por filosofia.

Como professor critiquei a tradição do pensamento ocidental, a partir de uma análise desenvolvida por mim a respeito de Sócrates.

Nunca gostei da filosofia socrática em razão de dois princípios, os quais explicarei.

O apolínio e o dionisíaco.

Apolínio vem de Apolo o deus da razão, da ordem, da clareza, de uma suposta objetividade de todas as coisas.

Dionísio o deus da aventura, da música, da fantasia, sobretudo, da desordem.

Esses dois princípios fazem parte da realidade do mundo ocidental, entretanto, prevaleceu na cultura ocidental o deus Apolo.

Qual é a minha crítica, e a razão de não gostar de Sócrates, exatamente Sócrates foi quem separou os dois deuses da cultura ocidental.

Optando por Apolo, desenvolveu o culto a razão, destruiu a filosofia criadora e crítica.

Motivo pelo qual durante toda minha vida procurei destruir a filosofia helênica, desde modo, objetivei a destruição da racionalidade ocidental.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 26/11/2019
Reeditado em 26/11/2019
Código do texto: T6804442
Classificação de conteúdo: seguro