Kant a sua concepção hermenêutica do conhecimento.

Para Kant qual é o problema do conhecimento, é possível o método hermenêutico ter fundamento do ponto de vista não ideológico.

Em resposta Kant escreveu o magnifico livro: Crítica da razão pura.

Sua tese fundamental, para Kant existem duas formas de conhecimento.

Portanto, o conhecimento empírico a posteriori, os dados fornecidos pelos sentidos a posteriori. depois da experiência comprovada por meio da hipótese.

Deste modo, usa-se o método empírico indutivo aplicado as ciências naturais.

Conhecimento puro a priori, não depende do campo experimental, não usa-se os dados fornecidos pelos sentidos, o conhecimento é anterior a experiência.

Portanto, o conhecimento nasce de uma operação racional, como produto da lógica aristotélica aplicada a fenomenologia, utiliza-se tão somente nas ciências do espírito.

Para Kant as proposições desenvolvem pelos dados fornecidos pelos sentidos, organizados na mente seguindo certas categorias de análises.

Com efeito, o conhecimento sobretudo, como produto fenomenológico é uma síntese entre o sujeito e o objeto, como projeção hermenêutica do sujeito.

De tal modo, impossível conhecer as coisas em si mesmas, o que é o ser em si, a não ser a ideologização do ser pelo sujeito no uso hermenêutico interpretativo.

Portanto, conhecemos as coisas como as percebemos, o ser para nós, sendo assim, o objeto uma projeção ideológica do sujeito.

Entretanto, o conhecimento não é dado pelo sujeito, muito menos pelo objeto, Todavia, pela relação estabelecida entre ambos, em sua referência fenomenológica.

Deste modo, podemos conhecer apenas os fenômenos como aparecem em nossas mentes.

Impossível conhecer o objeto em si, qual a dificuldade do conhecimento, resulta do modo em que comporta o cérebro, o referido fenomenologicamente, funciona no uso de formas a priori para o entendimento.

Como são essas formas, sínteses substanciadas na memória sapiens, de tal modo, ideologicamente projetam as mesmas através da memória no entendimento.

Sendo assim, levando por meio da exegese o objeto ser a ideologia do sujeito representado hermeneuticamente.

Motivo pelo qual o homem é produto do seu cérebro estruturado,

Esse mecanismo analítico psicologicamente é praticamente inconsciente, o indivíduo não percebe sendo a estrutura fenomênica do próprio cérebro.

Edjar Dias de Vasconcelos.