Um terrível recado para o Ministro Gilmar Mendes.

Gilmar Mendes sou professor de História e de Filosofia, estudei a evolução da História dentro do processo evolutivo do homo sapiens, do mesmo modo, a Filosofia.

Da passagem primata ao atual estágio civilizatório.

Particularmente, o nascimento do Estado Moderno, produto da Revolução Industrial, com o surgimento do liberalismo econômico, a Filosofia política como fundamento.

Estudei historicamente, todos os autores clássicos, das diversas tendências.

O verdadeiro conflito pós contemporâneo, a luta pelo desenvolvimento econômico com a concentração da riqueza, contrariamente, a divisão da mesma.

Tão somente por esse motivo, na História política das nações, surgiu a Revolução Socialista Soviética, em decorrência duas Guerras Mundiais, o fascismo e o nazismo.

A Europa resolveu o conflito, criando na evolução da política, uma ideologia conciliatória, entre o liberalismo econômico e o social liberalismo.

Com efeito, salvando a iniciativa privada, o denominado capitalismo civilizatório, na versão da ideologia social liberal, amenizando a pobreza dos trabalhadores.

A produção da riqueza com a divisão da renda, o conflito fascista e nazista, foi exportado para o terceiro mundo, na forma do neofascismo, entendido como fascismo institucional.

Portanto, senhor Gilmar mendes, é o pior fascismo como projeto político, pois deseja viabilizar o domínio econômico, manipulando as instituições e a democracia.

O povo bestializado é objeto de instrumentação por forças políticas reacionárias.

Gilmar Mendes, a vossa pessoa é inteligente, o seu impeachment não é o seu impeachment, entretanto, o neofascismo deseja tomar o Supremo.

Todos os juízes do Supremo poderão ser eliminados pela extrema direita, o combate a corrupção é um álibi político ideológico.

Do mesmo modo, não podemos entender o impeachment da Dilma, como combate a corrupção, muito menos a prisão do Lula.

Todavia, o desenvolvimento de uma ideologia extremante neofascista, ninguém é contra o combate a corrupção, porém, a ideologia do combate.

O combate a corrupção objetiva a efetivação de uma ideologia política essencialmente contra os fundamentos democráticos do Estado de Direito e do bem estar social.

Bolsonaro é apenas utilizado como força política, na realização do desejo da elite, objetivando seus interesses econômicos.

Quando realizar a referida ideologia, o Supremo substituído por outros membros será instrumentalizado, muitos juízes atuais, poderão ir para cadeia, juntamente com os políticos que defendem o social liberalismo.

A ideologia do combate moral ao socialismo, conversa de gente ignorante, ninguém aqui é socialista, todavia, social liberal.

A guerra ideológica veiculada pela extrema direita, fundamenta-se apenas na defesa do neoliberalismo e na destruição do Estado do bem estar social.

Gilmar Mendes, a questão não é a vossa pessoa, do mesmo modo, o Lula, entretanto, a tomada das instituições e a instrumentalização das mesmas na perspectiva do neofascismo em defesa do capitalismo neoliberal.

Desta forma, a razão das perseguições politicas das pessoas e a sua perseguição, aos demais membros do Supremo.

O Supremo precisa acordar, não é o momento da divisão entre seus membros, posso não gostar de uma pessoa ou de várias, entretanto, sou racional e pragmático, defendo antes de tudo, o processo civilizatório.

Precisamos aprender com a História, o conflito entre o liberalismo econômico e a concentração da renda na Europa, matou milhões de pessoas inocentes e instrumentalizadas.

Tal conflito tardiamente foi transferido para a nova civilização, o nosso continente.

Todavia, o fundamento nesse momento do conflito se dá na defesa do neoliberalismo, ideologia proposta pela extrema direita.

Por outro lado, as forças progressistas defensoras da civilização, pelos democratas, a defesa do social liberalismo.

Neste instante histórico, precisamos defender a atual configuração do Supremo, o que virá posteriormente, será a destruição total do Estado do bem estar social, o que já esta acontecendo.

Edjar Dias Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 18/11/2019
Reeditado em 18/11/2019
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