Como deve reconstruir o cérebro pós- contemporâneo, o novo iluminismo.

O cérebro é produto de influências diversificadas, o homem é sempre o seu meio, sendo o referido a ideologização da cultura.

A não existência do texto, apenas o contexto e sua manipulação ideológica cultural, Nietzsche.

Desde modo, o cérebro costuma ser formatado substanciando a memória, equivocadamente, prejudicando o desenvolvimento cognitivo.

O entendimento é subjetivo, político e ideológico, Foucault, a verdade uma invenção cultural.

O homem é seus equívocos culturais, seus erros hermenêuticos, o Sapiens cognitivamente é a própria cultura deturpada, manipulada ideologicamente no desejo representado.

Entretanto, o homem é o seu cérebro, tão somente o cérebro, sendo que o mesmo está substancializado na mente.

Quando a memória formata-se em suas mediações ideológicas culturais, através do modo produtivo, economicamente, determinam o modo de serem dos homens.

Portanto, os homens são seus equívocos, erros interpretativos, coadunados com mundos subjetivos produtivos.

Tal fundamento sustenta todos os cérebros, a respeito do que é a verdade ou a mentira, sobretudo, no campo da fenomenologia, determina-se por múltiplas hermenêuticas, Gadamer.

A hermenêutica é uma corrente epistemológica, que utiliza-se como fundamento, apenas preceitos ideológicos, Bachelard, motivo pelo qual a verdade é apenas parcial e aproximada, presa as produções históricas.

Desde modo, o que é certo ou errado, a manifestação ideológica do domínio, o desejo do próprio indivíduo de enganar outros, Schopenhauer.

Sendo assim, a consciência é a inconsciência, não há o pleno domínio do saber epistemológico, Freud.

A estratégia do engodo institucionalizada politicamente, a memória é formatada, com único proposito, a razão deseja instrumentalizar o instinto, objetivando o domínio, recorrendo o ritual cultural institucional.

O homem é o seu cérebro, Antônio Damásio, tal descrição é a sua funcionalidade, razão pela qual a racionalidade é institucionalizada, portanto, extremamente perigosa.

Deste modo, por trás da lógica racional está o instinto, exatamente com este fundamento funciona o poder político, sustentado em todas as instituições.

A verdade é exatamente proporcional a ideologia, entretanto, existem ideologias mais perversas do que outras.

Como exemplo a perversidade do neoliberalismo em comparação ao social liberalismo.

A direita em relação a esquerda, a religião contrária ao ateísmo entre outros entendimentos.

Porém, as ideologias são mentirosas, entre elas, as ideologias metafísicas.

Sendo assim, as religiões são fabricações enganosas, com objetivo de atingirem os aspectos fracos do homo sapiens.

A reconstrução do cérebro deve efetivar-se através da verdadeira compreensão cultural da realidade pós contemporânea, a criação do novo iluminismo.

Cujo significado epistemológico, desenvolvimento de um cérebro desconstruído, Derrida, sendo a racionalidade crítica apenas a comparação sintética a priori, no entendimento dos aspectos valorativos relativos.

Entretanto, a verdade objetiva em sua essência não tem existência.

A reconstrução do cérebro atende exatamente o referido propósito, o entendimento da razão, como etimologias negativas na evolução do mundo cultural político.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 17/11/2019
Reeditado em 17/11/2019
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