O louco, o diabo e deus.

Você sabia que o verdadeiro louco é denominado de normal, cuja essência cultural sustenta-se na mitologia.

O louco aquele que imagina ser absolutamente correto, acha que o seu mundo ético, cultural, é o certo.

Quando é apenas uma antropologia cultural deturpada sistemicamente.

O louco acredita em forças sobrenaturais, pensa que o destino está preso em mãos de um espírito.

O louco acha que a evolução epistêmica é produto satânico da mente sapiens evoluída.

O louco é o resultado de diversidades culturais pré-históricas prevalecentes, como se existisse uma alma além do corpo, confunde cognição com o espírito.

Sendo o mal produto das relações diabólicas, jamais de um modelo político, econômico.

O louco acha que antes da existência do mundo, existiu um espírito poderoso, sendo que o mesmo criou tudo, sem ser produto da criação.

Qual a razão do louco achar que o espírito era masculino, pelo fato de ser preconceituoso, imaginar sempre a mulher inferior.

Portanto, tal espírito grandioso é capaz de tudo, o mundo será melhor se todos acreditarem que antes do nada existiu o referido espirito.

Acreditando no espirito como produto da nada anti cosmológico, o mundo transformará em um paraíso celeste.

O louco tem estrutura psicológica sustentada na memória sapiens, produto da própria loucura.

Portanto, tudo que existe criado pelo espírito resultado do nada, o mesmo criador do espírito, o referido elaborador de tudo.

Pergunto, há algo mais louco que tal proposição.

Com efeito, o nada criou o espírito, cuja natureza sustenta-se a alma como criação do mesmo.

O louco acredita no espírito, sendo o referido fonte de todos os poderes, se acreditar e amar o espírito, o próprio louco ficará poderoso em nome do espírito imaginado.

O louco é louco, produto do atraso cultural e científico, ele entende que o louco é o outro, na prática o evoluído.

Entretanto, a evolução para quem é louco, a manifestação satânica do diabo com a finalidade de destruir o espírito criador de todas as coisas.

Motivo pelo qual quando o louco é uma coletividade manifestada, não tem saída civilizatória para uma nação sustentada culturalmente na loucura.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 11/11/2019
Reeditado em 11/11/2019
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