Alienação da alma como produção do espírito inventado.
Não existe o tempo, muito menos a cognição, o que há mesmo apenas a imaginação.
O que é a verdade, a deturpação da subjetividade hermenêutica, a estrutura da memória condicionada.
O que é o tempo, a quantificação manipulada, sendo a cognição a construção da imaginação pensada.
A memória projeta a estrutura cognitiva substanciada na mente como lógica epistêmica ou senso comum não racionalizado.
Deste modo, o entendimento, a ideologização do desejo projetado, como funciona o sujeito, fundamento propositivo da vontade do domínio.
O mundo é a representação do engano, invertido como lógica funcional, proposta como objetividade exegética.
A defesa da essencialidade do infinito, como algo sem início, meio e fim.
O princípio da criação como fundamento da inexistência, sendo o mundo a interpretação do nada.
Procure pensar o início, como seria possível o meio, sobretudo, a existencialidade do tempo, incompreensível o princípio do fim.
Com efeito, nada teve início, do mesmo modo, não poderá existir o fim, o tempo não tem existência, apenas uma etimologia não representativa, como interpretação propositiva.
A cognição uma invenção da linguagem, sendo a referida a evolução do som, entretanto, o que foi o referido, a convencionalidade praxiológica da fala.
Tivemos sorte de produzir a cultura, como forma de sobreviver o corpo, em defesa do tempo descritivo.
O homem produto ideológico da linguagem desenvolvida como alienação subjetiva dos sonhos.
A ilusão das ilusões, afirmação dos procedimentos metafísicos presos ao desespero ontológico da alma.
O homem é o seu cérebro ignorante, a mediocridade perpetuada na indelével vontade de ser inteligente.
Sem entender o anti princípio do início, o meio inatingível do fim desconstruído, a anti substancialidade da substancialidade efetivada na cognição improcedente.
A alienação da alma, o espírito inventado, a metafísica demolida, pela ausência lógica de todas as coisas.
Edjar Dias de Vasconcelos.