HOFFMAN, Jussara. Avaliação Mediadora; Uma Pratica da Construção da Pré-escola a Universidade.

A difícil superação da avaliação tradicional, a crença que a mesma em sua perspectiva classificatória é eficiente.

Sendo que avaliação tradicional sustenta-se em uma escola elitista, capitalista, o aluno é também entendido como aluno de elite, avaliação objetiva a reprovação, prática que deve ser superada.

Todavia, avaliação mediadora, uma escola de qualidade, as crianças são entendidas em sua realidade concreta, considerando a pluralidade, o modo de vida.

Importante o acesso a todos ao processo de alfabetização, objetivando como cidadãos participantes na sociedade.

Com máximo desenvolvimento, diferentemente da escola tradicional em que aluno precisa memorizar os conteúdos, com obediência passiva.

Contrariamente, aprendizagem depende da compreensão, a importância do aluno na construção do conhecimento.

A avaliação precisa ser entendida em um processo complexo, em todos os aspectos na valorização da aprendizagem, possibilitando os alunos conquistas e autonomia.

Portanto, avalição mediadora, uma proposta de educação construtivista, na qual prevalece a relação dialógica, debates quando os alunos são provocados.

O entendimento progressivo dos conteúdos, em uma ação dialética professor e aluno.

O conhecimento é produzido na interação entre meio e desenvolvimento, a partir das condições existenciais reais, superando situações pedagógicas abstratas.

Deste modo, desenvolve evolutivamente a maturação cognitiva, estabelecendo relações mais complexas, partido do mundo praxiológico para o formal.

O meio é fundamental para acelerar o desenvolvimento da cognição, respeitando sempre as diferenças individuais.

Na concepção mediadora da avaliação, o erro é entendido como perspectiva de superação, na continuidade das ações positivas.

Portanto, a correção objetiva a reflexão a partir das hipóteses construídas pelo aluno, se estão corretas ou erradas, nesse momento o papel do educador, como orientador dialógico.

Com efeito, a importância da problematização por meio do dialogo, na construção do entendimento correto.

Sendo assim, a avaliação mediadora, possibilita a investigação, mediação e aproximação, na construção de um caminho comum para o saber científico.

O conhecimento exige domínio técnico do professor, pressupõe entendimento qualitativo, avaliação não como produto, objetivando a reprovação.

Entretanto, o desenvolvimento do próprio processo avaliativo do entendimento, em sua continuidade pedagógica.

Sendo que avaliação passa por três princípios: a investigação a priori, provocações significativas, a provisoriedade, sem formatação de juízos, objetivando a complementaridade, na construção do entendimento.

A mediação efetiva-se a partir do mundo experimental vivido, construindo a aprendizagem no desenvolvimento cognitivo.

Deste modo, a importância da organização das experiências existenciais, refletindo criticamente na solução ativa dos problemas, promovendo interações a partir da percepção do mundo concreto.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 26/10/2019
Reeditado em 26/10/2019
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