Platão o criador da alma como espírito.
Grécia 428-347, período em que corresponde a existência de Platão.
Platão defendia a teoria que só as ideias existem, sendo que as referidas precedem os corpos.
De onde vem as ideias, do mundo das almas, sendo que antes do corpo existe o espírito.
Onde estão as almas no mundo da perfeição, em um suposto paraíso, o homem só existe porque existe o espírito.
Onde está a perfeição do conhecimento no mundo das almas, sendo assim, o homem sábio é aquele proveniente de um corpo que teve a sorte de receber um espírito sábio ao nascer.
Desse modo, para Platão o corpo é a degradação humana, a sabedoria sustenta-se na contemplação do espírito.
A matéria é essencialmente ruim, um peso para o espírito, a morte do corpo significa a libertação da alma, a qual deve voltar para o mundo da perfeição.
A existência é uma punição para alma, a qual precisa resignar e aperfeiçoar para voltar superior ao paraíso perfeito.
A alma reencarna quantas vezes possíveis como punição a não perfeição total.
O homem quanto mais sábio, maior é o sinal da alma mais perfeita possível.
A filosofia o caminho epistêmico para o aperfeiçoamento do espírito.
Aquele que não tivesse espírito sábio, não poderia ocupar o poder político, por ser um ser inferior no processo espiritual de evolução.
Desse modo, pensava Platão ao escrever a República, o governo dos sábios.
Sendo a democracia decadência política, por ser o governo do povo, gente cujo o espírito não era evoluído.
Demo em grego, demônio, espírito inferior, alma não evoluída substancializada no povo.
Cracia poder, portanto, democracia o poder do demônio simbolizado no povo,
Desse modo, só os sábios, os grandes filósofos tinham direito de governar as cidades Estado.
Em síntese Platão era conservador e contrário as transformações sociais, o que hoje é entendido como pessoa de direita.
Edjar Dias de Vasconcelos.