O existencialismo de Sartre.
O homem primeiramente existe, tão somente existe, posteriormente, define e desaparece com a morte, como se nunca tivesse existido.
Sendo assim, em relação ao futuro o homem é a sua inexistência.
Tal fundamento é o princípio do nada, que efetiva-se após a realização da existência.
Qual o sentido da existência, a vida não tem significação, refletiu Sartre, estamos aqui pelo fato de estarmos no mundo.
Com efeito, o homem se descobre a partir da sua existência, o mais absoluto vazio.
De onde viemos e para onde vamos, surgimos do nada e para o mesmo voltamos.
Entretanto, o homem se define ideologicamente, enquanto está existindo.
Deste modo, o homem tal qual concebe sua existência, não sendo
definível a priori, pois antes não tinha existência.
Portanto, anteriormente, o homem era o nada, como continuará sendo a posteriori.
O homem é apenas o seu tempo de existência, quando poderá ser alguma coisa, sendo como se projetar a ser.
O homem não tem uma natureza, pois sua origem vem do nada, como poderá constituir-se em substrato.
Não existe deus para conceber o homem, o homem simplesmente surge no mundo.
O homem não sabe o motivo da sua existência, isso pelo fato de nascer sem projeto.
A existência do homem é apenas o instante.