O que é juízo de fato e juízo de valor: categorias epistemológicas não percebidas por Max Weber.

A explicação epistemológica, o que é juízo de fato na análise fenomenológica em relação ao juízo de valor.

A compreensão do entendimento fenomenológico, a inexistência rigorosa da reflexão objetiva, a negação do positivismo lógico como rigor cientifico na sociologia de Weber.

Não se separa nas ciências do espírito, o juízo de valor em relação ao juízo de fato, seja qual for a hermenêutica utilizada por meio do instrumental analítico.

Sempre ilusório o uso da lógica indutiva aplicada como substrato a lógica formal dedutiva aristotélica, como trilha racionalizada em defesa da objetividade cognitiva.

O conhecimento filosófico analítico em nenhum momento é seguro, dado que todo entendimento fenomenológico na relação sujeito e objeto, a cognição a priori está formatada por acepções epistemológicas anteriores.

Significando que o próprio entendimento em maior ou menor escala, está contaminado dado aos processos de sínteses já existentes.

O cérebro não se liberta da memória, na construção logocêntrica, de tal modo, o homem é o seu cérebro, do ponto de vista psicanalítico, Antônio Damásio.

Com efeito, conhecemos o que já estava formatado, dessa forma, continuamente, a valoração sintética imposta ao objeto por meio da ideologização epistemológica.

Portanto, o que muito bem refletiu Kant, lógica não perceptível a epistemologia de Weber.

O conhecimento formaliza-se através da memória organizada em consonância com as categorias apriorísticas do próprio entendimento.

Motivo pelo qual a irracionalidade do positivismo lógico, método utilizado por Weber.

Deste modo, o conhecimento é uma síntese da relação entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido, como valoração ideológica.

Sendo assim, o saber epistemológico nas ciências do espírito, está essencialmente ideologizado, fundamentação fenomenológica não compreendida por Max Weber.

A impossibilidade de conhecermos as coisas em si mesmas ou seja, o fato fenomenológico enquanto referência.

Só conhecermos as coisas como percebemos, sendo a percepção uma certa deformação epistemológica da memória, o saber projeção logocêntrica da razão.

Portanto a sociologia weberiana positivista é em si uma impropriedade analítica.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 20/09/2019
Reeditado em 21/09/2019
Código do texto: T6749436
Classificação de conteúdo: seguro