As razões pelas quais o nada é a única realidade possível.

A respeito de deus, não existe deus, afirmo com toda veemência, do mesmo modo, a alma.

Então o que seria a alma, apenas a cognição formulada pela linguagem, ideologia.

Com efeito, o que existe mesmo, tão somente o mundo natural, como realidade de ficção, dessa forma, não há sentido para existência.

Qual a diferença dos homens com os demais animais, a ideologia, o homem vive por ideologias, os animais reinam pelo mundo do instinto.

Sendo que o instinto faz parte do homo sapiens, todavia, é instrumentalizado pela racionalidade ideológica, motivo pelo qual, o homem é perverso.

Tudo que existe em forma de matéria remonta ao primeiro átomo mater, originado pelo princípio da incausalidade, significa que a origem de todas as coisas não teve uma causa.

O mundo é incausado, sem materialidade em seu início, razão pela qual é contínuo, evolutivo e destrutivo ao mesmo tempo, o eterno retorno da destruição.

A destruição é a construção eterna, interminável em sua materialidade permanente, a dialética das contradições naturais.

O que significa o tempo, a eternidade do presente, ausência do passado, a impossibilidade do futuro, tudo acontece no incomensurável instante, a realidade é o momento.

Portanto, o único momento possível é a inexistência, apesar da aparência da existência, o que se vê e compreende apenas uma ficção imaginária da vontade do desejo do tempo.

Sendo assim, a imaginação é a revelação da realidade como possibilidade substancial, todas as coisas são exatamente as mesmas coisas, a diversidade apenas o pensamento ideológico da complexidade.

Quem somos, a continuidade multiplicada do substrato inconcluso em seu mecanismo regulador, replicações intermináveis.

Lógico que o universo vai acabar, todas as coisas vão exaurir, qual o princípio da destruição do universo, os denominados mundos paralelos, o término da energia de hidrogênio.

Quando todos os grandes sóis transformarem em buracos negros, voltará o congelamento, o infinito todo será recomposto de gelo, desse modo, morrem todas as coisas.

Exatamente, na destruição da matéria a sua reconstituição, o interminável recomeço, tal proposição a lógica do funcionamento do infinito.

Quanto ao homem, não significa absolutamente nada em relação a história da origem de todas as coisas por meio da incausalidade.

Entretanto, algo é magnífico, ter a felicidade de compreender a descrição do princípio do nada, o fundamento de todos os fundamentos.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 04/08/2019
Reeditado em 04/08/2019
Código do texto: T6712206
Classificação de conteúdo: seguro