A ideologia do delírio metafísico.

Salve, salve a pátria amada.

Eu não sou dono de gado, tenho nojo de quem gosta de gado, o pior os fabricadores de currais.

Jamais criei pastagem, a minha alma respira a imaginação, sou livre distante do vento noturno.

A verdade o meu desejo cognitivo.

Sei o quanto tudo isso machuca o espírito, destrói a cognição frágil, sou espectador solitário.

Entretanto, não durmo de mãos amarradas as estações.

Sei quando a natureza senta ao meu lado, sinto o sol partindo, a entrada do tempo, como se fosse o nascimento do infinito.

A minha tristeza, ver o passamento, interminavelmente a distância, como se os sinais fossem a esperança.

Entretanto, eles são o próprio domínio da intuição metafísica,

a escalada do silêncio, a mentira a institucionalizada.

O sossego anestesiado em um longo sono, como se o sonho fosse a liberdade.

A verdade a qual deve ser revelada, a realidade uma grande pastagem, cheia de gado.

Qual é o meu problema intuitivo metafisico, eu não gosto gado, apesar do leite e da picanha.

As demais coisas são curvas impróprias as hermenêuticas domesticadas.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 02/07/2019
Reeditado em 02/07/2019
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