A ideologia do delírio metafísico.
Salve, salve a pátria amada.
Eu não sou dono de gado, tenho nojo de quem gosta de gado, o pior os fabricadores de currais.
Jamais criei pastagem, a minha alma respira a imaginação, sou livre distante do vento noturno.
A verdade o meu desejo cognitivo.
Sei o quanto tudo isso machuca o espírito, destrói a cognição frágil, sou espectador solitário.
Entretanto, não durmo de mãos amarradas as estações.
Sei quando a natureza senta ao meu lado, sinto o sol partindo, a entrada do tempo, como se fosse o nascimento do infinito.
A minha tristeza, ver o passamento, interminavelmente a distância, como se os sinais fossem a esperança.
Entretanto, eles são o próprio domínio da intuição metafísica,
a escalada do silêncio, a mentira a institucionalizada.
O sossego anestesiado em um longo sono, como se o sonho fosse a liberdade.
A verdade a qual deve ser revelada, a realidade uma grande pastagem, cheia de gado.
Qual é o meu problema intuitivo metafisico, eu não gosto gado, apesar do leite e da picanha.
As demais coisas são curvas impróprias as hermenêuticas domesticadas.
Edjar Dias de Vasconcelos.