Lou Andreas Salomé a grande paixão de Nietzsche.

Século XIX em uma das melhores universidades da Europa.

Presa ao jardim do campus universitário da universidade de Basileia, uma bela moça, Lou Andreas Salomé, produto da nobreza de Moscou.

Exuberantemente fascinante.

Andreas perguntou ao magnífico físico Paul Ré da universidade de Basileia, quem é o homem mais inteligente desse século.

Nietzsche, professor de Filosofia e Filologia, ateu, acha que não existe sentido para a vida e que o cristianismo o grande mal civilizatório.

A moça encantada, como posso encontrar Nietzsche.

Todavia, entende a verdade como interpretação, sendo a hermenêutica apenas fantasmagoria.

A impossibilidade do entendimento objetivo, a desgraça cultural do mundo provém da Filosofia helênica.

Lou beleza em fascinação, celestialidade transcendental, doçura contemplativa, ponderou ao seu namorado, quero conhecer o maior gênio do mundo.

Nietzsche um homem fora do seu tempo histórico, ele acha que a matéria repete eternamente, tudo que existe, sempre existiu e existirá.

O mundo acaba e recomeça, o eterno retorno, entretanto, o espírito exaure na própria cognição, a alma o soluço do vida.

O mundo uma continuidade sem sentido, ele não gosta de Platão, detesta Aristóteles, apesar da eternidade o tempo não tem existência.

Nietzsche um gênio, perdido na solidão, acredita que deus é uma fantasia, a alma uma invenção ideológica cultural, sendo o paraíso uma ilusão metafísica.

A Filosofia grega a grande tragédia humana.

Para ele há uma luta diacrônica imponderável entre a razão e o instinto, sendo que nada tem lógica, o universo a interminável continuidade fundamentada no princípio da incausalidade.

Um pouco louco e muito sábio, não há pecado, a sociedade um rebanho domesticado.

A vida uma perda de tempo, estamos na terra para cumprir a ingloriosa existência, a única coisa boa tão somente o afeto.

Não acredita em liberalismo econômico, muito menos em sociedades coletivas, a humanidade não evoluirá se não superar a fé, o paraíso um delírio psicopático.

Lou pediu permissão ao namorado para encantar-se com Nietzsche, sendo a sua vontade concedida.

Nietzsche simplesmente apaixonou sem saber que o único desejo da menina de Moscou namorar os gênios com o objetivo de adquirir sabedoria.

A moça cheia de encantamento, a emocionalidade substanciava a contemplação.

Todavia, não podia transar pois vivia de uma pensão vitalícia, da coroa Czarista, portanto, não poderia ter filhos.

A loucura pelo o sexo, a fascinação pela a paixão, o medo da perdição, foi desse modo, com Paul Ré, Nietzsche, Freud entre outros gênios.

Nietzsche perdidamente frustrado não tendo domínio do instinto, a moça teve que distanciar-se e perder o gênio de sua vida.

Nietzsche em um olhar distante e solitário, sem esperança do afeto, apenas disse será uma imortal porque foi namorada de Nietzsche.

Levando na cognição o sonho de um amor impossível.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 24/06/2019
Reeditado em 24/06/2019
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