O último sinal dos reinícios do próprio começo.

Eu que tenho a retrospectiva da história dezenas de séculos atrás, conheço o caminho sapiens.

Então lhe pergunto a respeito da nossa origem primata.

Motivo pelo qual sou perfeitamente normal, apesar de fazer quase tudo igual.

Tudo que sonho buscar o mundo real.

Compreendo as diferenças morfo- fenótipas.

Entendo o fundamento do DNA mitocondrial ancestral único na linha materna.

Desse modo, posso controlar a minha loucura, misturada com a compreensão lúcida do mundo proposto.

Eu que conheço o princípio de todas as coisas, a epistemologia da incausalidade, o recomeço interminável de todas as destruições.

Sei a origem do bipedismo, a revolução das revoluções, como nasceram as cordas vocais, razão pela qual foi superado o elo dos elos.

O som o primeiro momento da cognição construída.

Sei o início dos reinícios, o nascimento dos prossímios, posteriormente, os antropoides.

Com efeito, a evolução os proto- hominídeos as várias espécies surgindo o homo erectus evoluindo para o sapiens.

Desse modo, sei todos os segredos, qual a razão dos deuses serem ideologias.

Portanto, posso dizer a respeito da substancialidade de todas as almas, qual a destinação das sombras.

A morte do próprio caminho, estou aqui para entender como nasceram todas as coisas, qual a razão do mundo acabar.

Nenhum outro sinal, a não ser a ideologia da destruição, o que virá o fim do início dos reinícios.

Nada além da efetivação da ausência do próprio começo.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 28/05/2019
Reeditado em 28/05/2019
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