A recordação da reconstrução do passado substancializado no futuro.

Recordo daquele trilho, um tempo distante.

Cada passo, um olhar contemplativo, tenho saudade, apesar das recordações indeléveis.

Um breve instante ainda criança.

Recordo das curvas e das sombras, a exuberância da imaginação.

O infinito era todo azul, como era belo o esplendor da luz do sol.

O encantamento das emoções.

Como brilhava a infância.

Entretanto, tudo passa, a recordação fica lá, guardada naquele momento.

Outros futuros virão, todavia, o passado será sempre o presente.

Memórias sobrepostas.

Tantos outros trilhos, os passos dados, a misericórdia do silêncio, os lábios sorridentes ao entendimento da imaginação.

Porém, o recomeço a continuidade, a compreensão do sonho encantado.

A despedida substanciou-se no âmago da inexorabilidade, entre as noites vindouras, o desejo imponderável metafisicou as incompreensões.

As memórias diversificadas aos entendimentos idiossincráticos.

Intróitos propositivos, rivalizados intuspectivamente, o passado o passamento do futuro.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 18/05/2019
Reeditado em 18/05/2019
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