A destinação das cognições destruidas.
As ondulações das revoluções desérticas, maiores que as almas presas aos espíritos de cognições destruídas.
As utopias imaginativas.
O que devo dizer a ignorância perdida em olhares perplexos.
A natureza das vossas essências, o engodo do tempo pensado, a impossibilidade da construção libertaria.
Que mundo é esse, a alienação dos ideários passados, entre os sonhos dos grandes desejos.
O entendimento de um mundo platônico a escuridão do solo refletido,
rebeliões perdidas por meio das hermenêuticas metafísicas.
Onde estão os deuses que não souberam construir as razões.
O infinito inteiro sendo diminuído, quais são as motivações, realidades escravizadoras.
Os limites indescritíveis das vossas ignorâncias.
O grito de misericórdia ao meio de tantos trovões, chuva em pleno deserto, terremotos imprevisíveis, construções de novos paredões.
Renascendo o solo da escravidão.
Tamanho é o limite das insignificações, cognições perdidas ao canto da infinidade.
Direis então aos vossos esclarecimentos, uma noite interminavelmente incompreensiva.
Séculos e séculos não objetivados.
O encantamento das ideologias idiossincráticas inexauríveis aos vossos sóis, hidrogênio perdido ao escabroso tempo.
Devereis imaginar a própria recordação.
A prisão é a vossa liberdade, a recondução da exclusão, a resposta dada mais profunda ilusão.
A distopia dialética de raciocínios antagônicos.
Estou aqui solitário e triste, tentando compreender, como poderia ser a imaginação.
Sussurrando a alma no melancólico espírito, a imortalização do desespero.
Sonhando as paredes da libertação, a dor dos anos vindouros, como seria a destinação das vossas escolhas, loucuras incompreensíveis.
Um presente tão distante, perspectivas escravizadoras, capitães de lenha seca.
Os espaços construídos no silêncio da anti razão.
Edjar Dias de Vasconcelos.