Lula, Hitler e um apartamento, uma metáfora jurídica.

Povo brasileiro eu não gosto do Hitler, detesto, mas fui educado para ser justo, correto.

Suponhamos que Hitler fosse o Lula então detestaria o Lula, nesse caso Lula é o Hitler.

Com efeito, está sendo julgado Hitler e não o Lula, portanto, estou refletindo a respeito do Hitler.

Sendo o Hitler político brasileiro defensor do neoliberalismo, quer estabelecer uma reforma econômica que levará o povo a miséria, isso o Lula, estou refletindo em metáfora.

A história do crime é um apartamento, dado por uma empreiteira, justificando corrupção, acontece que sou o juiz do processo.

Sou muito inteligente, experiente, a priori, sei que empreiteiro quer sair da cadeia.

Tenho tudo para liquidar com o Hitler, melhor com o Lula, entretanto, quero provas materiais, delação foi uma invenção para livrar bandido da cadeia.

Onde está a escritura do apartamento, dei o apartamento mais não passei a escritura responde o empreiteiro.

Tem algum documento da entrega de chave, novamente o empreiteiro, não foi entregue a chave.

O Hitler e sua família morou algum dia nesse apartamento, novamente o empreiteiro o apartamento sempre ficou fechado, acho que a intenção do Hitler é especulação imobiliaria por meio da corrupção.

Como juiz respondo ao empreiteiro não estou aqui para julgar intenção, quero provas materiais, a justiça é séria.

Logo em seguida é descoberto que empreiteiro deu o mesmo apartamento a um banco como garantia de um empréstimo.

Nesse momento tenho prova material que o empreiteiro é mentiroso, está tentando enganar a justiça, isso é crime.

Esse empreiteiro está brincando comigo, imediatamente inocentaria Hitler e meteria uma cana pesado para o mentiroso.

Comportaria desse modo, por dois motivos, jamais agiria por ideologia, segundo, não existe algo pior na justiça que condenar um inocente.

Com efeito, mesmo que o inocente fosse o pior homem do mundo Hitler, ele não praticou o referido crime.

O que crime o qual julguei na prática não existiu, não vou condenar ninguém por convicção, defendo o direito positivista se não existir prova do fato em hipótese não há crime, sorte do Hitler.

Entretanto, a analogia refletida aconteceu na Suécia.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 25/04/2019
Reeditado em 25/04/2019
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