O magnífico mundo metafísico.

O brilho do sol conduzindo a intuição em uma única direção.

Não era possível outro caminho.

O tempo passou e o presente estendeu a imaginação.

O passado apenas os instantes memorizados no cérebro.

Tudo seria diferente se não fosse aquela magnífica recordação.

O silêncio eterno da alma.

As lembranças do próprio futuro.

O que deveria ser de fato efetivou-se os sonhos do mundo.

Pensar é deixar de ser o que é, a superação, entre as ondas a destinação.

A conexão de todos os tempos.

Poderia então revelar te o único grande segredo, o início o princípio do fim.

A história acaba como se a referida não tivesse começo.

Qual é a lógica de todas as coisas.

A inexistência da existência.

Estar aqui é como se estivesse perdido em algum lugar no infinito.

Com efeito, o delírio de uma grande ilusão.

As utopias ideológicas irracionais da nossa cognição.

O que devo refletir o vazio de uma magnífica incompreensão.

Tão somente um elo perdido a espera da exaustão.

Desse modo, o tempo substanciado na caverna platônica.

A realidade helênica, o espírito esquecido nas representações.

Como se fossem possíveis múltiplas hermenêuticas, o entendimento, pedras encruzilhadas entre nuvens passageiras.

A eternidade apenas o infinito vazio, escuro e frio, a mais profunda solidão.

Essencializada em um instante interminável.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 19/04/2019
Reeditado em 19/04/2019
Código do texto: T6627619
Classificação de conteúdo: seguro