O magnífico mundo metafísico.
O brilho do sol conduzindo a intuição em uma única direção.
Não era possível outro caminho.
O tempo passou e o presente estendeu a imaginação.
O passado apenas os instantes memorizados no cérebro.
Tudo seria diferente se não fosse aquela magnífica recordação.
O silêncio eterno da alma.
As lembranças do próprio futuro.
O que deveria ser de fato efetivou-se os sonhos do mundo.
Pensar é deixar de ser o que é, a superação, entre as ondas a destinação.
A conexão de todos os tempos.
Poderia então revelar te o único grande segredo, o início o princípio do fim.
A história acaba como se a referida não tivesse começo.
Qual é a lógica de todas as coisas.
A inexistência da existência.
Estar aqui é como se estivesse perdido em algum lugar no infinito.
Com efeito, o delírio de uma grande ilusão.
As utopias ideológicas irracionais da nossa cognição.
O que devo refletir o vazio de uma magnífica incompreensão.
Tão somente um elo perdido a espera da exaustão.
Desse modo, o tempo substanciado na caverna platônica.
A realidade helênica, o espírito esquecido nas representações.
Como se fossem possíveis múltiplas hermenêuticas, o entendimento, pedras encruzilhadas entre nuvens passageiras.
A eternidade apenas o infinito vazio, escuro e frio, a mais profunda solidão.
Essencializada em um instante interminável.
Edjar Dias de Vasconcelos.