"O brasileiro é destruidor de heróis".
A frase que intitula esta postagem foi dita por um membro do Comitê do Prêmio Nobel, em Estocolmo, respondendo à seguinte pergunta feita pelo Fundador e ex presidente da Embraer, o brasileiro Engenheiro Ozires Silva:
- Por quê o brasileiro nunca ganhou um prêmio Nobel?
Demorando um pouco para responder e olhando nos olhos do nosso interlocutor, ele disse:
- "É porque os brasileiros são destruidores de heróis. Sempre que surge uma indicação, aparecem, em seguida, os jogadores de pedras".
Aproveitei a lembrança desta entrevista que assisti, dada pelo Dr. Ozires no ano passado, no Programa Roda Viva da TV Cultura, quando foi citado algumas áreas pioneiras no Brasil, inclusive de Santos Dumont na aviação, para comentar a respeito do comportamento de muitos brasileiros, não generalizo porque temos pessoas sérias também. Realmente ele tem razão. Hoje, vendo uma postagem no Facebook, onde Michele Bolsonaro, esposa do nosso presidente, aparece às lágrimas num encontro com um jovem portador de uma doença rara, num trabalho que desenvolve frente às causas sociais, e, nos comentários, uma pessoa chama a atenção, preocupada com uma possível reação negativa daqueles que se opõem ao governo, talvez achando oportunismo, mesmo sabendo que ela faz esse tipo de trabalho humanitário antes mesmo de ser a primeira dama. Já tivemos como indicada ao Nobel da Paz a nossa freira Irmã Dulce, tida como o "anjo bom da Bahia", em 1988 pelo então presidente José Sarney, e lembro das reações contra. Mas a freira Madre Tereza de Calcutá, que fazia um trabalho semelhante foi contemplada.
Há mais de um século brasileiros sonham em ganhar o prêmio. Já foram indicados: Barão do Rio Branco; Afrânio de Melo Franco; Oswaldo Aranha; Raul Fernandes; Marechal Rondon; Josué de Castro; D. Hélder Câmara ( indicado quatro vezes); Chico Xavier; Dom Paulo Evaristo Arns; Helbert de Souza, (o Betinho); Zilda Arns e Irmã Dulce.
Acrescento Maria da Penha. Inspirou a criação da Lei federal nº 11.340/2006, a Lei Maria da Penha, considerada hoje a terceira melhor lei do mundo no combate à violência doméstica. Concorreu em 2017.
Em 2018 tivemos como indicado a Prêmio Nobel da Paz, o brasileiro Luiz Tiago, pelo trabalho que faz frente a empresa Pontinho de Luz, um trabalho social que, segundo consta, está transformando vidas no Brasil e em países da América do Sul e da Europa.
Sabendo que o Prêmio Nobel visa contemplar trabalhos que trazem benefícios à humanidade, acredito que pelo menos um desses brasileiros citados mereceria o prêmio. Sugiro que pesquisem a respeito dos trabalhos que cada um deles desenvolveu ao longo de suas vidas.
Infelizmente, herói no Brasil é o bandido que lhe assalta e mata, enquanto o policial é condenado pelos defensores dos "direitos humanos". Bem, já tivemos até o presidiário e ex presidente, indicado a prêmio Nobel da Paz há pouco tempo, e não é preciso lembrar o nome dele.
A frase que intitula esta postagem foi dita por um membro do Comitê do Prêmio Nobel, em Estocolmo, respondendo à seguinte pergunta feita pelo Fundador e ex presidente da Embraer, o brasileiro Engenheiro Ozires Silva:
- Por quê o brasileiro nunca ganhou um prêmio Nobel?
Demorando um pouco para responder e olhando nos olhos do nosso interlocutor, ele disse:
- "É porque os brasileiros são destruidores de heróis. Sempre que surge uma indicação, aparecem, em seguida, os jogadores de pedras".
Aproveitei a lembrança desta entrevista que assisti, dada pelo Dr. Ozires no ano passado, no Programa Roda Viva da TV Cultura, quando foi citado algumas áreas pioneiras no Brasil, inclusive de Santos Dumont na aviação, para comentar a respeito do comportamento de muitos brasileiros, não generalizo porque temos pessoas sérias também. Realmente ele tem razão. Hoje, vendo uma postagem no Facebook, onde Michele Bolsonaro, esposa do nosso presidente, aparece às lágrimas num encontro com um jovem portador de uma doença rara, num trabalho que desenvolve frente às causas sociais, e, nos comentários, uma pessoa chama a atenção, preocupada com uma possível reação negativa daqueles que se opõem ao governo, talvez achando oportunismo, mesmo sabendo que ela faz esse tipo de trabalho humanitário antes mesmo de ser a primeira dama. Já tivemos como indicada ao Nobel da Paz a nossa freira Irmã Dulce, tida como o "anjo bom da Bahia", em 1988 pelo então presidente José Sarney, e lembro das reações contra. Mas a freira Madre Tereza de Calcutá, que fazia um trabalho semelhante foi contemplada.
Há mais de um século brasileiros sonham em ganhar o prêmio. Já foram indicados: Barão do Rio Branco; Afrânio de Melo Franco; Oswaldo Aranha; Raul Fernandes; Marechal Rondon; Josué de Castro; D. Hélder Câmara ( indicado quatro vezes); Chico Xavier; Dom Paulo Evaristo Arns; Helbert de Souza, (o Betinho); Zilda Arns e Irmã Dulce.
Acrescento Maria da Penha. Inspirou a criação da Lei federal nº 11.340/2006, a Lei Maria da Penha, considerada hoje a terceira melhor lei do mundo no combate à violência doméstica. Concorreu em 2017.
Em 2018 tivemos como indicado a Prêmio Nobel da Paz, o brasileiro Luiz Tiago, pelo trabalho que faz frente a empresa Pontinho de Luz, um trabalho social que, segundo consta, está transformando vidas no Brasil e em países da América do Sul e da Europa.
Sabendo que o Prêmio Nobel visa contemplar trabalhos que trazem benefícios à humanidade, acredito que pelo menos um desses brasileiros citados mereceria o prêmio. Sugiro que pesquisem a respeito dos trabalhos que cada um deles desenvolveu ao longo de suas vidas.
Infelizmente, herói no Brasil é o bandido que lhe assalta e mata, enquanto o policial é condenado pelos defensores dos "direitos humanos". Bem, já tivemos até o presidiário e ex presidente, indicado a prêmio Nobel da Paz há pouco tempo, e não é preciso lembrar o nome dele.