Os olhares perplexos ao entendimento das sombras.

A única coisa realmente maluca é ser normal.

Viver a vida como se existisse sentido.

A realidade é uma grande ficção.

Buscar a certeza encontra-se com a solidão.

A loucura é a própria lucidez.

Portanto, o entendimento é o delírio.

Encontrar a sabedoria é perder-se na ignorância.

O melhor mesmo é saber o não saber.

Pois na prática não existem perguntas.

O mistério é óbvio das coisas.

A imagem que criamos corresponde a ilusão do que não vemos.

O que é a cegueira a hermenêutica dos significados definidos.

Com efeito, a dialética a afirmação da negação.

Portanto, o medo é a criação da liberdade presa ao espírito esquecido.

O que deve ser decifrado, a cognição não pensada.

A mudança a negação do futuro.

O passado o presente escondido.

Desse modo, qual o significado do insignificado, a própria sabedoria.

O que é o pensamento a ausência da compreensão fenomenológica.

A linguagem a manipulação da estrutura psíquica da memória.

Além do infinito a distância do infinitólogo.

Deus o inferno construído, como se fosse o paraíso.

O céu o mundo diabólico invertido.

Sorte então daqueles que não existiram.

A realidade é a bestialização da continuidade.

A existência do mesmo caminho.

O que devo dizer as vossas sombras, a dignificação da escuridão.

O silêncio profundo do próprio silêncio.

A escolha do tempo perdido.

O que preciso em síntese refletir a inexistência da compreensão.

Os últimos sinais o passamento das sombras.

O que é a fantasia a imbecilização da imaginação.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 02/04/2019
Reeditado em 02/04/2019
Código do texto: T6613351
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