Foucault: A microfísica do poder e as formas de dominação política e econômica.
Não transferi poder a ninguém, dessa modo, toda forma de poder a meu respeito é ilegal.
Com efeito, o poder fundamenta-se na ilegalidade, pois a transferência do poder não representa a vontade popular.
Do ponto de vista da evolução natural, todos são exatamente iguais, motivo pelo qual a transferência do poder sustenta-se na ilegitimidade, a transferência do poder objetiva a desigualdade.
Portanto, o poder é a usurpação do direito de uns sobre os outros.
A ideologia institucionalizada da força do domínio.
Não desejo que alguém tenha poder sobre a minha pessoa, muito menos direitos, necessário analisar a história do poder.
Para Maquiavel só o Estado poderá dar poder a pessoa, não existe poder fora do Estado institucionalizado.
Thomas Hobbes, em o leviatã só será possível a civilização com o estabelecimento do Estado.
Karl Marx o poder político nasce com a constituição do Estado, sendo o mesmo a mecanização aparelhada da burguesia contra o proletariado.
A transferência da riqueza no uso da ideologia da legalidade, quando de fato é roubo, por meio da mais valia.
A constituição do constituição do liberalismo econômico, a pobreza uma produção histórica do capitalismo, Thomas Piketty, a ideologia do direitismo político.
Portanto, como se não fosse roubo, a questão da mais valia.
Sem o Estado é impossível à constituição do liberalismo econômico, hoje neoliberalismo, consequentemente, a concentração da renda. Thomas Piketty.
A concepção do poder em Michel Foucault, em sua magnífica obra: A Microfísica do Poder.
Para Foucault diferentemente dos demais filósofos, desenvolve uma análise específica, muito interessante.
O poder não esta tão somente no Estado, no entanto, deriva-se do mesmo, sustentando-se nas diversidades institucionais.
O poder é difuso e múltiplo, sua natureza política é contra a sociedade, do mesmo modo, refletia Marx.
Com efeito, Thomas Hobbes, estava completamente enganado.
O Estado Historicamente tem servido para dar legitimidade aos lobos.
Portanto, é a democracia que dá legitimidade a classe burguesa ao domínio da classe operária.
O Estado sustenta-se nos micropoderes, que estão em todos lugares, com a mesma ideologia, sustentada no liberalismo, hoje neoliberalismo.
Seja qual for a micro instituição é um sustentáculo da burguesia econômica.
As micro instituições encontram suas fontes de poder, no macro poder , sendo o macro poder o resultado da democracia, especificamente no mundo moderno, como produto da Filosofia política Iluminista.
O Estado como aparelho político, é uma instituição complexa nas mãos do poder econômico, desse modo, desenvolve a economia liberal de mercado.
O que significa que nenhuma forma de Estado liberal existe em sua natureza, como defesa da sociedade.
O Estado tem como finalidade dar suporte à economia de mercado, tão somente, hoje a defesa do capitalismo financeiro, tirar o Estado da economia para concentrar riqueza.
Com efeito, questionar o Estado ou a democracia, é uma espécie de heresia, pois colocam em suspeita as formas de domínio do poder burguês, Foucault.
Michel critica a visão obtusa de entender as formas do domínio fundamentadas no poder de uma autoridade formal ou apenas do parlamento, entendidas como entidades, o Estado na sua etimologia clássica.
Sendo, portanto, o Estado uma configuração expressiva das estruturas do domínio burguês, representadas nas diversidades das classes sociais.
Com efeito, um conjunto de forças políticas que exercem a dominação em nome do capital.
Essa análise significa o entendimento, da estrutura distribuída do poder na sociedade civil.
Foucault estava preocupado em mostrar a própria sociedade, a complexidade do poder e as formas de domínio.
Com efeito, negando, o conceito do poder exercido apenas por uma pessoa, no caso específico o presidente da República.
Alguém atribuir desempenho negativo do governo a uma pessoa, significa tratar-se por parte de quem procede dessa forma de ignorância.
O poder é o resultado de uma relação complexa de forças articuladas entre si contra a sociedade civil, em particular as pessoas não institucionalizadas.
Edjar Dias de Vasconcelos.