O paradigma das utopias melancólicas.

Eles são loucos, elas também são.

Completamente delíricos.

Loucos e perversos tenho medo deles.

Acreditam em proposições metafísicas, nas ilusões do espírito.

Como se fossem a alma dos sonhos.

Portanto, são contempladores de bestialidades.

Eles formam coletividades, andam em rebanhos.

Elas também.

Querem ser os donos do mundo, subservientes aos seus ideólogos.

São imbecilizados.

Eu tenho receio deles e delas.

Pois na prática são utilizados.

Quem são eles apenas uma metáfora.

Elas uma proposição.

Entretanto, eles e elas não trabalham formam tempestades.

São nuvens brancas e pretas.

Cheias de raios.

Provocando enxurradas destruindo construções.

Falam de paraísos como se no infinito existissem deuses.

Acreditam nas terras sagradas.

Têm olhares tenebrosos, vingativos são vossos dizeres.

Eles e elas são perigosos, vivem do ódio.

Se pudesse sequer referia seus nomes.

Entretanto, a pátria amada os vossos sonhos.

Acreditam no nada como intuição.

Essa loucura interminável a nova contemplação.

Entretanto, eles são loucos, elas também são.

Eles e elas comandam o chão.

A fantasia é a própria ilusão, esse mundo acabou.

As novas coletividades continuarão.

Aqueles e aquelas que não vivem o delírio, devem pensar.

Qual o futuro do mundo.

A respeito dos raios caindo nas árvores destruindo o campo.

Amanhã outro dia, todavia, a tempestade será interminável.

Entretanto, os que forem, os sinais da eterna ficção.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 01/04/2019
Reeditado em 01/04/2019
Código do texto: T6612473
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