A explicação em Sócrates da expressão, sei que nada sei.

Ilustríssimo tribunal.

Desse modo, referenciou Sócrates.

Sei que a minha condenação refere estar ideologizando a juventude.

Como se os meus ensinamentos fossem não civilizatórios.

O que posso lhes afirmar, que nada sei.

Portanto, sou o mais absoluto ignorante, não tem sentido a minha condenação pela ausência do meu saber.

Imediatamente refletiu Sócrates para ele mesmo.

Se nada sei, então eu sei que nada sei.

O saber do não saber é um saber.

Desse modo, tenho domínio pelo menos de um saber.

Eu sei que nada sei, esse é o meu saber, a mais profunda sabedoria.

Entretanto, a única coisa que não sei é o por que do meu saber do não saber.

Desse modo, a mais profunda ignorância.

Com os fixos ao tribunal respondeu aos juízes, podem me matar.

Existem duas outras razões para morrer.

Se de fato tenho uma alma, a qual poderá ser grandiosa em outro mundo.

Será magnífico a morte.

Entretanto, se tudo esgotar na matéria não tem nenhum sentido a existência.

Estou perdendo tempo em viver.

Tranquilamente tomou o veneno e morreu o grande sábio platônico.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 11/03/2019
Reeditado em 11/03/2019
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