A explicação em Sócrates da expressão, sei que nada sei.
Ilustríssimo tribunal.
Desse modo, referenciou Sócrates.
Sei que a minha condenação refere estar ideologizando a juventude.
Como se os meus ensinamentos fossem não civilizatórios.
O que posso lhes afirmar, que nada sei.
Portanto, sou o mais absoluto ignorante, não tem sentido a minha condenação pela ausência do meu saber.
Imediatamente refletiu Sócrates para ele mesmo.
Se nada sei, então eu sei que nada sei.
O saber do não saber é um saber.
Desse modo, tenho domínio pelo menos de um saber.
Eu sei que nada sei, esse é o meu saber, a mais profunda sabedoria.
Entretanto, a única coisa que não sei é o por que do meu saber do não saber.
Desse modo, a mais profunda ignorância.
Com os fixos ao tribunal respondeu aos juízes, podem me matar.
Existem duas outras razões para morrer.
Se de fato tenho uma alma, a qual poderá ser grandiosa em outro mundo.
Será magnífico a morte.
Entretanto, se tudo esgotar na matéria não tem nenhum sentido a existência.
Estou perdendo tempo em viver.
Tranquilamente tomou o veneno e morreu o grande sábio platônico.
Edjar Dias de Vasconcelos.