A nova metafísica dos olhares perplexos.
Uma onda de cegueira incrível de todos os lados.
Parece ser uma noite interminável.
Um tempo sem razão.
O sol perdeu o brilho de hidrogênio.
No infinito chovem trovões raios caindo sobre as florestas.
Destruindo a fertilidade do solo.
Adentrando a extensão do mar.
Meses e meses, o novo mundo, velho em sua genealogia.
Até quando isso vai durar, furaram os olhos de todos.
O branco é a própria escuridão.
Fanáticos por letras orientais, como se fossem a salvação.
A miragem das intuições maléficas.
O futuro está tão distante, o presente inexistente.
Na verdade jamais existiu o passado.
Pensam apenas nas leis metafísicas.
A coletividade como manada, sem direção.
O rebanho perdido pelo caminho da transfiguração.
Com efeito, o desejo sonhado entre os olhares psicopáticos.
A dor como resultado idiossincrático da loucura.
Edjar Dias de Vasconcelos.