O Vaticano e a pedofilia.

Ainda bem que não padre, sou totalmente ateu, posso até acreditar que após a morte o meu corpo derretido no solo quente transforme em ouro.

Entretanto, jamais acredito na possibilidade da existência de deus.

Portanto, deus, céu, inferno, alma, tudo isso é mentira.

O homem é simplesmente como qualquer outro animal com o mesmo DNA.

Teve sorte de desenvolver a cognição, a única diferença.

Com a linguagem formulada, o homem aprendeu a mentir, sendo dissimulado é essencialmente perigoso, porque vive de ideologias.

Toda minha educação foi dentro de um convento, os meus pais foram os padres.

Portanto, estudei seminário menor, ano propedêutico, Filosofia, Psicologia e História, alguns idiomas, PUC.

Por mais de 30 anos lecionei História e Filosofia.

Todavia, antes tive dois anos de noviciado, uma parte do noviciado no magnífico convento do caraça, o qual jamais saiu do meu imaginário.

Posteriormente, Bacharel em Teologia, com avaliação máxima em exame univera.

Estudei em diversas universidades em muitos lugares.

Vivi quase duas décadas com os padres.

Confesso que em nenhum momento foi molestado por eles.

Convivi com os Lazaristas, a minha ordem, Franciscanos, Dominicanos, jesuítas e outras denominações.

Como também com os diocesanos, vinte anos não são alguns meses.

Em nenhum momento presenciei prática de pedofilia.

Acredito que haja pedofilia praticada pelo o clero, todavia, vivemos nesse momento uma guerra entre as religiões, precisamos de muito cuidado com as denuncias.

Devo toda a minha formação aos padres, entretanto, sou ateu, não tenho interesse pela Igreja, e não acredito em religião como bem civilizatório.

Pelo contrário, as religiões impedem os avanços civilizatórios, entretanto, acredito que a pedofilia entre o clero está sendo em parte ideologizada, instrumentalizada, com outros objetivos, entretanto, não defendo pedofilia.

O vaticano poderia perder um pouco do cinismo, acabar definitivamente com o celibato e possibilitar o casamento dos padres.

Talvez a única saída.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 26/02/2019
Reeditado em 26/02/2019
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