Siqueira de Menezes nasceu em São Cristovão em 7 de dezembro de 1852.
Ingressou no exército em 1870 e teve uma brilhante carreira militar.
Participou da Campanha de Canudos se tornando um dos principais participantes dessa guerra e sobre o qual Euclides da Cunha escreveu: "Ninguém até então compreendera com igual lucidez a natureza da campanha ou era mais aparelhado para ela. Firme educação teórica e espírito observador, tornaram-no guia exclusivo daquele milhares de homens, tateantes em região desconhecida e bárbara." (1)
Quando o governo federal criou o território federal do Acre (1904) e o dividiu em três departamentos autônomos, ele foi nomeado prefeito de um desses, o do Alto Purus, onde em 25 de setembro de 1904 fundou a cidade de Sena Madureira para ser sede deste departamento e que hoje é uma das cidades acrianas mais importantes.
A sua participação na vida politica sergipana também é uma das mais louváveis.. Republicano histórico, participou dos dois triunviratos formados em Sergipe após a Proclamação da República.
Durante a chamada "Política das Salvações" presidiu o estado (1911-1914), cujo governo foi marcado por notáveis realizações e ele se tornou o primeiro grande administrador da história sergipana.
Após deixar a presidência de Sergipe foi eleito senador, em 1915, permanecendo no cargo até 31 de dezembro de 1923.
Encerrou sua carreira militar em 1916 quando se reformou no posto de marechal graduado.
Morreu em 6 de fevereiro de 1931 na cidade de Salvador (2) sendo seu corpo sido enterrado no cemitério de Campo Santo. (3)
O seu busto foi inaugurado em 14 de julho de 1913, no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, quando ele era presidente do estado, havendo na ocasião uma grande solenidade que contou com a sua presença. (4)
Em 1932 o Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe ofereceu o seu busto ao município de Aracaju, a fim de que este viesse "a figurar em qualquer. ponto de nossa capital". (5)
O então chefe do executivo municipal Camilo de Calasans em oficio agradeceu a oferta do sodalicio e afirmando que "tratando-se do busto de um vulto de nossa história, que honrou não só Sergipe, como administrador probo e progressista, como também ao Exercito brasileiro a que pertenceu como figura de pról, é muito justo que ele seja erigido em um bom local de nossa cidade.(6)
E o local escolhido pela prefeitura de Aracaju para a ereção do busto é onde ele hoje se encontra, no bairro Santo Antônio, na Praça batizada com o seu nome.
Segundo João Baptista de Mattos, o busto é de autoria de Rodolfo Bernardeli e foi colocado nessa Praça em 1933.(7)
NOTAS
(1) Cunha, Euclides da: "Os Sertões", Editora Martin Claret, São Paulo, 2004, pág. 394.
(2) Ver o jornal baiano "Diário de Notícias", 7 de fevereiro de 1931, pág. 1.
(3) Ver o jornal baiano "Diario da Bahia", 7 de fevereiro de 1931, pág. 4.
(4) Ver "Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe", nº 2. vol. 1, Aracaju, 1913, págs. 71 a 89..
(5) "Diário Oficial", 11 de fevereiro de 1932, pág. 4.
(6) "Diário Oficial", 11 de fevereiro de 1932, pág. 4.
(7) Mattos, João Baptista de: "Monumentos Nacionais - Sergipe", separata da Revista Militar Brasileira, ns. 1 e 2, 1º semestre de 1947, Imprensa Militar, Rio de Janeiro, 1947, pág. 44.
Ingressou no exército em 1870 e teve uma brilhante carreira militar.
Participou da Campanha de Canudos se tornando um dos principais participantes dessa guerra e sobre o qual Euclides da Cunha escreveu: "Ninguém até então compreendera com igual lucidez a natureza da campanha ou era mais aparelhado para ela. Firme educação teórica e espírito observador, tornaram-no guia exclusivo daquele milhares de homens, tateantes em região desconhecida e bárbara." (1)
Quando o governo federal criou o território federal do Acre (1904) e o dividiu em três departamentos autônomos, ele foi nomeado prefeito de um desses, o do Alto Purus, onde em 25 de setembro de 1904 fundou a cidade de Sena Madureira para ser sede deste departamento e que hoje é uma das cidades acrianas mais importantes.
A sua participação na vida politica sergipana também é uma das mais louváveis.. Republicano histórico, participou dos dois triunviratos formados em Sergipe após a Proclamação da República.
Durante a chamada "Política das Salvações" presidiu o estado (1911-1914), cujo governo foi marcado por notáveis realizações e ele se tornou o primeiro grande administrador da história sergipana.
Após deixar a presidência de Sergipe foi eleito senador, em 1915, permanecendo no cargo até 31 de dezembro de 1923.
Encerrou sua carreira militar em 1916 quando se reformou no posto de marechal graduado.
Morreu em 6 de fevereiro de 1931 na cidade de Salvador (2) sendo seu corpo sido enterrado no cemitério de Campo Santo. (3)
O seu busto foi inaugurado em 14 de julho de 1913, no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, quando ele era presidente do estado, havendo na ocasião uma grande solenidade que contou com a sua presença. (4)
Em 1932 o Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe ofereceu o seu busto ao município de Aracaju, a fim de que este viesse "a figurar em qualquer. ponto de nossa capital". (5)
O então chefe do executivo municipal Camilo de Calasans em oficio agradeceu a oferta do sodalicio e afirmando que "tratando-se do busto de um vulto de nossa história, que honrou não só Sergipe, como administrador probo e progressista, como também ao Exercito brasileiro a que pertenceu como figura de pról, é muito justo que ele seja erigido em um bom local de nossa cidade.(6)
E o local escolhido pela prefeitura de Aracaju para a ereção do busto é onde ele hoje se encontra, no bairro Santo Antônio, na Praça batizada com o seu nome.
Segundo João Baptista de Mattos, o busto é de autoria de Rodolfo Bernardeli e foi colocado nessa Praça em 1933.(7)
NOTAS
(1) Cunha, Euclides da: "Os Sertões", Editora Martin Claret, São Paulo, 2004, pág. 394.
(2) Ver o jornal baiano "Diário de Notícias", 7 de fevereiro de 1931, pág. 1.
(3) Ver o jornal baiano "Diario da Bahia", 7 de fevereiro de 1931, pág. 4.
(4) Ver "Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe", nº 2. vol. 1, Aracaju, 1913, págs. 71 a 89..
(5) "Diário Oficial", 11 de fevereiro de 1932, pág. 4.
(6) "Diário Oficial", 11 de fevereiro de 1932, pág. 4.
(7) Mattos, João Baptista de: "Monumentos Nacionais - Sergipe", separata da Revista Militar Brasileira, ns. 1 e 2, 1º semestre de 1947, Imprensa Militar, Rio de Janeiro, 1947, pág. 44.