Uma breve síntese da história da fenomenologia, a percepção de Maurice Merleau Ponty a Foucault.

Fenomenologia é uma filosofia hermenêutica como crítica a tradição metafísica.

Portanto, tem como finalidade epistemológica a destruição da especulação e do idealismo.

Desse modo, abandona os pressupostos do psicologismo, da mesma forma, o positivo lógico.

Não tem preferência pelo o empirismo, de tal modo, recusa o método indutivo aplicado as ciências naturais.

A fenomenologia busca uma nova metodologia do conhecimento, como prática epistemológica.

No desenvolvimento da hermenêutica dialética, na perspectiva do materialismo histórico.

Como lógica a superação da antinomia objetividade do saber e subjetivismo gnosiológico, Ponty.

Procura desenvolver a compreensão da essência do vivido.

Husserl.

Estabelece as primeiras definições do método.

Entretanto, Hartmann desenvolve a construção da teoria dos valores.

A separação dos juízos de fato e de valor.

O entendimento do objeto por meio de sua ideologização.

Definido epistemologicamente a fenomenologia.

Na França surge Merleau Ponty.

Desenvolvendo três procedimentos fenomenológicos.

A refutação da compreensão idealista do homem, a superação da metafísica.

Por outro lado, a destruição objetiva do materialismo histórico.

Desse modo, define-se a evolução histórica da fenomenologia.

Na concretude do tempo histórico.

Na apreensão e criação do sentido da existência.

Nessa perspectiva que nasceu a fenomenologia de Foucault.

A não existência da objetividade, a história sem sujeito cognitivo.

A defesa das diversidades de hermenêuticas.

O entendimento depende do método, porém, qualquer método é subjetivado.

Todo saber epistemológico é diversificado e incompreendido.

A natureza da análise fenomenológica, sempre parcial, subjetiva, ideológica e inacabada.

As interpretações são ideologias propositadas, a não existência do conhecimento total.

O que é a verdade, uma ideologia inventada.

O que existem são interpretações subjetivadas, o não entendimento epistemológico da história.

Edjar Dias de Vasconcelos.