A explicação da teoria do falibilismo e sua relação com o positivismo lógico.

O que é o falibilismo enquanto teoria epistemológica.

Etimologia formulada por C.S. Peirce.

Cuja finalidade filosófica científica.

A filosofia como fundamento das ciências, tem que ser analítica e lógica.

Portanto, toda filosofia dialética e materialista não teria fundamento epistemológico.

A validade das proposições está sustentada em princípios analíticos, contrariamente, apenas ideologia.

Com efeito, a conclusão científica deve ser empírica indutiva.

Desse modo, a transposição do empirismo para análise fenomenológica.

Sendo, assim, qualquer conclusão nas ciências do espírito precisa ter naturalmente os preceitos do empirismo lógico.

Todavia, a teoria do falibilismo, não percebe que o método hermenêutico trabalha com a filosofia aplicada a fenomenologia.

A interpretação derivada da representação, sendo que tal procedimento é o resultado ideológico das multiplicidades culturais.

Portanto, é impossível o desenvolvimento de qualquer entendimento objetivo.

Entender a subjetividade como falha, é a não compreensão da natureza ideológicas das ciências do espírito.

As compreensões são subjetivadas, parciais e ideologizadas, de tal modo, funcionam as hermenêuticas, equívocos de Bertrand Russell e Karl Popper, explicitações de Foucault.

Com efeito, distorções epistemológicas, a transposição do método natural e sua aplicação ao fundamento do espírito, a diferenciação da explicação e da compreensão.

Sendo que as ciências do espírito trabalham com a fenomenologia, no uso da hermeneutica.

Contrariamente, as ciências da natureza, fazem uso da epistemologia indutiva empírica, aplicada tão somente ao mundo da natureza.

E da essência das ciências naturais ter caráter de exatidão, não sendo da substancialidade das ciências do espirito.

Desse modo, não tem sentido, falar da teoria do falibilismo, como se fosse natural sua aplicação a fenomenologia, a qual pode ser analítica e lógica.

Todavia, no uso epistemológico do materialismo dialético.

Em referência as ciências indutivas, a não necessidade no uso do materialismo dialético, apenas a filosofia lógica analítica e positiva.

A filosofia analítica como sustentação fenomenológica, na aplicação do recurso indutivo empírico, transposto ao mundo hermenêutico, trata-se de um equívoco epistemológico.

Portanto, a fenomenologia como substrato analítico, o fundamento de qualquer conclusão, o resultado sempre será histórico, material, dialético, cultural, ideológico, parcial e subjetivo.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 27/01/2019
Reeditado em 27/01/2019
Código do texto: T6560410
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