O fundamento do anti fundamento de todas as coisas.

Jamais desejei ser superior a micro estrutura do primeiro átomo quântico.

Já seria o bastante para ser do tamanho do universo.

Entretanto, o suficiente para não ser absolutamente nada.

Desse modo, entendi o princípio da incausalidade.

Portanto, o fundamento da anti matéria, a razão da anti causa.

O que foi a origem de todas as coisas.

Desse modo, o início do universo.

Todavia, antes a composição do infinito.

Como entender o fundamento do nada, a mais exuberante intuição.

A ausência de qualquer causa, dessa forma, a insignificância do cosmo.

Não haveria outro modo de ser.

O magnifico mundo, porém, destituído de qualquer sentido.

Apenas ideologização imaginária.

A origem é a anti origem, a loucura a cultura indutiva como fundamento.

Não houve uma razão para ser.

No entanto, maravilhosamente, tudo passou a existir.

Como se fosse uma decisão fantasiosa, o resultado de tudo que existe.

O esplendor dos mundos paralelos.

A dança interminável das múltiplas galáxias.

Na multiplicação do vazio, na indefinição do próprio infinito.

No esquecimento histórico evolutivo na origem do Dna, suas variações e formas.

Quando resenhou na terra, a multiplicidades das espécies.

Todavia, somos, a inexistência da imaterialidade do princípio.

Tudo isso me leva ser inferior a existência de uma barata morta.

O desenvolvimento de uma cognição sem complexo de superioridade.

Igual ao vácuo, semelhante ao início do infinito escuro e desértico.

O que devo refletir a própria inexistência.

O nada é mais profundo que o niilismo de Nietzsche, a anti existência de Sartre.

Entretanto, imaginar no desértico oriental, um espírito criador de tudo.

O mais absoluto delírio da linguagem representada.

Tudo que consigo refletir, um interminável vazio, frio e escuro, sem tempo histórico.

Na indeterminação de todas as coisas, lutando sem predisposição, na construção da primeira estrutura quântica.

Somos o sonho do fundamento de tal princípio.

A origem da anti origem, a essência da causa sem natureza.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 27/01/2019
Reeditado em 27/01/2019
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