O pensamento epistemológico de Max Weber, destruido pela a epistemologia de Foucault.
Weber parte da premissa fundamental, como se a compreensão do fato, fosse possível sem juízo de valor, um equívoco epistemológico.
Portanto o entendimento científico sem ideologização do objeto.
Erro analítico do positivo lógico, hoje completamente sanado por Foucault.
Exatamente nesse aspecto, reside o grande equívoco do instrumento epistemológico weberiano.
A separação rigorosa dos juízos de fato e de valor, no progresso contínuo da análise empírica da realidade, o que não é possível fenomenologicamente.
Weber parte do pressuposto que é fundamental o uso do método indutivo nas ciências do espírito.
Sem compreender a diferenciação do método da compreensão e da explicação de um fato fenomenológico com o objeto empírico.
Sendo assim, devido ao seu não entendimento, o que é especifico das ciências do espírito, no uso hermenêutico, o que é da episteme do método da natureza, método da indução.
Distinção clássica a respeito da compreensão do fato, e a explicação do objeto.
Ideologização e fenomenalidade.
A relação entre fenomenalidade e o método indutivo.
Desse modo, nasceu seu equívoco epistemológico, motivo pelo qual difícil compreender a epistemologização weberiana.
O que desenvolverei, certa explicitação teórica da dificuldade.
Não se faz sociologicamente no uso da filosófica aplicada a epistemologia, a separação entre os juízos de fato e de valor.
Qual o significado de tal explicitação não percebida por Weber.
A resposta analítica dada ao juízo de fato está imbricada do juízo de valor.
Desse modo, a compreensão é ideologizada naturalmente.
Não existe no campo específico tal diferenciação.
Com efeito, não é possível positivar a fenomenologia, toda análise fenomenológica está inteiramente carregada de ideologias.
Desse modo, o positivismo só é aplicável as ciências indutivas no campo da pesquisa natural.
Com isso Weber ingenuamente desejava dar objetividade nas ciências do espírito, positivando a realidade fenomenológica
.
Para tal, formulou o seu método racionalista, como se fosse possível o entendimento objetivo não ideológico na fenomenologia, destruindo sem perceber a sociologia como ciência.
Sendo assim, seu método epistemológico simplesmente foi um desastre acadêmico.
Weber achava impossível deduzir os fatos a partir dos valores, o que significa que nenhum entendimento poderia ser ideológico.
Entretanto, as ciências fenomenológicas são carregadas de formulações culturais ideológicas.
Separar tais proposições é o mesmo que desejar transformar fogo em água.
Desse modo, seu método de racionalização sociológica perdeu rigor científico.
Sendo que o positivismo aplicado a fenomenologia foi transformado em uma mistificação metafísica.
Não há possibilidade no uso do positivismo lógico em ciências do espírito, método da hermeneutica indutiva.
Sendo dessa forma, o positivismo só é possível no seu uso epistemológico no entendimento empírico das ciências naturais.
Não há compreensão integral dos fatos Foucault, o que existe é a ideologização subjetiva e parcial por meio da fenomenologia.
Do mesmo modo, pode deduzir valores a partir dos fatos, como os fatos só são compreendidos a partir dos valores, o que há são interpretações e não verdades, como refletiu Nietzsche.
Desse modo, Foucault entende a contemporaneidade como o mundo da pós verdade, a mais absoluta superação do pensamento epistemológico de Max Weber.
As hermenêuticas são múltiplas e os resultados finais epistemologizados, são complexidades científicas sem teor supremo da objetividade.
Só existe nas ciências do espírito a interpretação da verdade através da sua racionalização analítica representada, sendo a compreensão a expressão sintética da hermeneuticização ideologizada, Foucault.
Edjar Dias de Vasconcelos.