A profecia de Nietzsche a sociedade de rebanho do Brasil.
Recordar é viver várias vezes.
Pensar o futuro esquecendo o passado.
Recordar e fugir do presente.
É estar entre o medo e a esperança.
Pensar no passado é como esquecer o presente.
Não sentir manipulado ideologicamente.
Não ter o ódio do jeca tatu.
Recordar é eliminar o futuro, fugindo do próprio momento.
O instante é o pior deles, na história do tupiniquinismo.
Um tempo interminável, a cegueira transcendental.
Acreditar no paraíso é como sonhar a ilusão.
Nesse tempo ser cristão é representar a maledicência.
O rebanho as avessas.
A construção do grande atraso.
A nação perdida na fantasia da cruz, na invenção da trindade.
O delírio de javé.
O que devo refletir o vazio do universo.
As ideologias do materialismo histórico, a linguagem analítica.
O neoliberalismo.
Sonhar é como cair em um mar de merda.
Acreditar em tal perspectiva é como peidar no deserto.
A figuração jordânica da luz, o próprio inferno.
Em poucas palavras a onda do mal.
Ausência de cultura científica, a terra em mãos da loucura moral.
A solução fogo nas páginas do livro.
A sociedade de rebanho, o anti cristo de cristo.
Entretanto, a profusão coletiva imbecilizada.
O segredo dos sonhos.
O rebanho marginalizado, como rios nas montanhas.
o Substrato da palavra a grande profecia.
Sem futuro o presente.
Ondulações metafísicas.
Recordar é fugir do futuro preso a um caminho cheio de pedras.
Edjar Dias de Vasconcelos.