Foucault e Chomsky: O grande debate dos anos 70.

O grande debate entre os dois maiores filósofos de todos os tempos.

Então Foucault disse Chomsky.

Não estou muito convencido que há uma natureza humana, muito menos imagino a cognição ser absolutamente inata.

Tudo que sei que a memória é condicionada.

O condicionamento tão somente externo, fragmentado e subjetivado.

Epistemologicamente a hermeneutica uma ideologia subjetiva da análise fenomenológica.

Com efeito, muito difícil a construção da liberdade.

A memória é estruturada e determina as ações do sujeito.

O homem é formulado pela sua memória senhor Chomsky.

Sendo o sapiens seu mundo ideológico.

O homem é o seu cérebro.

As guerras intermináveis das ideologias epistemológicas.

De tal modo substancializa o espírito da dominação, sendo assim, muito difícil o homem ser diferente das determinações ideológicas.

O que são as construções internas produções sintéticas externas.

Não existem homens fora das relações sociais produtivas.

Os seres humanos são produções ideologizadas, sem a representação da verdade.

Todo homem tem sua razão logocêntrica, sua ideologização do mundo.

O homem só existe porque existe o mundo como substrato do homem, refletiu Chomsky.

Concordo plenamente, respondeu Foucault.

Nada além da realidade construída, a linguagem é fruto nato do cérebro.

Entretanto, existem diversidades de linguagens, são os entendimentos ideológicos.

Justifico, respondeu Chomsky, a realidade biológica humana é igual para todos os homens.

O fundamento do inatismo da linguagem, seja qual for o meio cultural.

A resposta de Foucault, apesar da aparente verdade, a prova técnica sintética não é apropriada.

Existe apenas um DNA para todas as espécies, com suas variações, sendo verdadeira tal hipótese, todos animais teriam linguagem.

A negação do inatismo no uso da biologia sintética para tal possibilidade.

Foucault, difícil o entendimentos das coisas, quando os pressupostos ideológicos são metafísicos.

Quando cada objeto real é empírico, a única existência possível a realidade indutiva, aplicada a fenomenologia, porém, não positivamente.

A memória produto de conexões diversas interpostas, o verdadeiro motivo o entendimento de todas as coisas.

A vontade política de dominação, Chomsky, a única razão da vida a exploração do outro.

A extração da mais valia, nesse sentido o marxismo é imortal.

Hoje o estabelecimento do liberalismo econômico.

Concordo plenamente respondeu Foucault, todavia, o conhecimento é subjetivo o poder está em todos os lugares.

Apesar de fatiado é articulado.

O que é o conhecimento a negação do saber objetivo, a memória é condicionada para o erro.

Subjetivada ideologicamente para prevalecer o capitalismo produtor da pobreza.

Sendo desse modo, o entendimento é a produção do engodo, objetivando a produção da razão instrumentalizada.

Não sei bem qual é o caminho, entretanto sei que o presente é um equívoco.

Respondeu Chomsky, a superação da concentração da renda, a divisão das riquezas, a função do Estado é proteger a sociedade produtiva, no entanto, o que objetiva a concentração da renda, a produção de bilhões de miseráveis.

Em um ponto pensamos iguais o liberalismo econômico não leva a justiça social.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 19/01/2019
Reeditado em 19/01/2019
Código do texto: T6554470
Classificação de conteúdo: seguro