VULNEVEL NA  DECISÃO
Chama-se amor, a força cósmica de ordem harmônica que comanda o universo. Esta ordena, organiza, orienta e aproxima os semelhantes ou afasta os diferentes (céticos), nessa orbita amorosa. Seria amor bondoso dos deuses (mito), com suas dádivas que ofertam suas magias sobre nossas cabeças, com intuito de nos levarmos a sacrifícios pelo ser amado. Porque amamos e somente amamos o uno ser com alma bela. Isso justifica a fusão, primazia essenciais de igualdade em qualidade e quantidade, para alcançar a pureza do amor. Mas falar desse jeito, nessa linguagem das paixões, pode parecer para outros, fraqueza ou fuga da realidade. Desta maneira consulto as vertentes inteligíveis baseada na razão e cito: a frase do renomado Pascal “O coração tem razões que a própria razão desconhece”. No entanto, afasto-me, de qualquer pretensão de distorcer o mundo ou a realidade, dos pensamentos subjetivos de cada leitor. Atento para essência, como pura da verdade, contida no conteúdo, a priori da própria razão. Não submetida a condições sociais, econômicas e política. Que, ainda, até hoje, a razão aglutina um ranço da idade média, servindo como analise e instrumento crítico, imposta por um poder antigo dito pela história. Poder este que se desintegra quando a razão é velada por sentimentos, às paixões. Nessas nuanças, quando a razão é cega, perde seu sentido e sua matriz à sapiência da revelação ao fim, é que nunca sabemos o resultado e seu propósito. Porque somos seres finitos (vivemos e morremos) e o universo é infinito. “É como banhar num mesmo rio, todos os dias, sabendo que não é a mesma água, porque tudo passa nesse cosmo”. Ressalto um mito grego: “uma deusa que se apaixona por um ser humano. Mas como! - disse Zeus. Esse amor por regras e ditame foi desfeito, por Zeus”. Hoje quando chove, dizem revelar um mito, as chuvas são as lágrimas derramadas pela deusa, impedida de completar o seu ciclo do amor. A razão versus  amor me parece que somos vulneráveis, nas decisões.