Explicação da origem do nada.

A origem de todas as coisas remontam ao primeiro átomo, geogênico.

Antes o infinito era composto pelo vazio, escuro, frio e desértico.

O cosmo desse modo, originou do nada ou seja da antimatéria.

Imagine o nada, a ausência de todas as coisas, é a origem.

A ideia de nada existir é magnífica, propositadamente.

A única possibilidade, pensar em deus é loucura.

A diafaneidade da ilusão.

Etogenia idiossincrática.

Qual o significado da existência, não existe uma razão para ser.

O mundo é exatamente o insignificado, eufêmico.

Tudo é absurdo, sendo o mesmo a razão da liberdade.

Com efeito, o indelével medo.

O homem é livre pelo fato de não ser nada.

Em razão de não existir fundamento para a existência.

A vida em si é uma grande bobagem.

Sendo o delírio um garaveto indescritível.

Se existisse algum sentido para vida, a mesma não teria sentido.

A vida só é boa, em razão de ser ruim, metábole predestinada.

Somos exatamente o vazio, a nossa inexistência.

Motivo pelo qual escolhemos as convencionalidades.

A sabedoria consiste em recusar as ideologias.

Metonímias reproduzidas.

O inferno é o relacionamento com os delírios alheios.

Os verdadeiros loucos são os normais.

A vida apenas uma breve passagem.

Posterior, a referida apenas a poeira química natural.

O homem é exatamente o nada.

A própria inexistência.

Imagina a morte, o desaparecimento total.

A vida é o exercício de tal propósito.

A exclusão absoluta, neologicamente.

Deus a loucura de uma razão absolutamente inadequada.

Não há nenhuma outra explicação.

Nequícia desvinculada.

O paraíso a fantasia das esperanças frustradas.

Um tempo breve, muito mais rápido sua fluidez.

A felicidade é a eterna ondulação do nada.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 15/12/2018
Reeditado em 16/12/2018
Código do texto: T6527300
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