O brilho interminável do futuro.

Há um limiar de sínteses.

Que vem de tempos longínquos.

Composto de elos intermináveis.

Repentinamente se encontram.

Brotando fontes de luzes.

As reconstituições das mediações.

Incompreensíveis.

Quando tudo parece não ser.

Ressurge como ondas de energias.

Desse modo, vão e voltam.

São as mesmas coisas.

Entretanto, diferentes.

Conservando na essência.

O único princípio ativo.

Com efeito, formam as diversidades.

Como se na realidade.

Existissem múltiplas variáveis.

O indelével encantamento da matéria.

O que são então os primeiros sinais.

Na evolução interminável dos anos.

Resquícios imponderáveis.

A eterna repetição.

Como se não fosse à eternidade.

O milagre do princípio da incausalidade.

Refeito pela ausência.

Na constituição do vazio.

Princípio inexorável da existência.

Mesmo que tudo um dia tenha que não ser.

A continuidade se repetirá.

Seja qual for à fórmula.

O silêncio reconstituirá.

Aqueles que passaram.

Servirão as proposições.

Estenderão comportadamente.

Ressurgimento da distancia.

Determinando o futuro.

Reconstituindo o passado.

Desse modo, será a longitude.

Mesmo que desapareçam.

As vossas ancorações.

Serão as suas reconstituições.

A extensão da permanência.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 03/12/2018
Reeditado em 03/12/2018
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