Como funciona o cérebro pelo princípio de identidade, razão pela qual o homem é o que é.

A mente humana é como um pedaço de cera.

A cera adquiri uma determinada forma.

A forma formatada representa o objeto imaginado.

Entretanto, a imaginação determina a formatação da cera.

Desse modo, surge o demagogo, o cretino, outras formas de serem.

Com efeito, desse modo, funciona o cérebro sapiens.

O homem é a imaginação do cérebro formatado.

Toda formatação tem uma certa estruturação.

Portanto, o homem é a sua memória produzida culturalmente.

Todo cérebro funciona pelo princípio de identidade.

Sendo que não existe uma lógica a priori na construção das identidades.

Por diversos fatores culturais o cérebro formata-se.

Sendo assim, o homem passa ser sua identidade.

Por essa lógica que homem torna o que é, corrupto, mentiroso, estuprador, enfim, todas as coisas.

Nesse sentido que todo homem é o seu cérebro.

O homem não tem um cérebro, todavia, o cérebro tem o homem.

Como é o cérebro que tem o homem.

O homem é inteiramente dependente da formatação do seu cérebro.

O homem só passa ter um cérebro, quando compreende que é vítima da dominação da memória.

Uma vez formatada a referida muito difícil sua reestruturação.

Corrosão de caráter é uma deformação social e política de uma nação.

Com efeito, os cérebros são formatados em geral pela cultura de um povo.

Razão pela qual praticamente impossíveis as mudanças.

Os indivíduos formatam suas memórias por crenças.

Alguém acredita em reencarnação, em razão de tal crença.

Cria um código ético moral.

A vida funciona em função do código referido.

A ideologia do código determina o modo de vida.

A praxiologicidade cotidiana de suas crenças.

Desse modo, são os procedimentos sociais.

Com efeito, a razão não tem domínio sobre a memória.

A percepção sapiens é a projeção da memória estruturada.

Quem estuda e compreende o logocentrismo da razão.

Entende perfeitamente o comportamento das pessoas.

A priori, é possível saber quem é quem em todos os aspectos.

Como toda mente é produzida socialmente, podemos compreender a nação.

Até mesmo o processo civilizatório de determinadas regiões.

Como povos: anglo-saxônicos, nórdicos, latinos, germânicos, asiáticos etc..

Consegue-se entender as diferenças das religiões como produção cultural.

Católicos, protestantes, evangélicos e ateus.

Do mesmo modo, o islamismo e suas subdivisões.

Analiticamente, o ateísmo epistemológico, tem constituído em valor civilizatório.

As nações ricas são ateias, as pobres acreditam-se em deus.

Simplesmente, pelo fato que o ateísmo é produto de uma evolução cultural fundamentado nas ciências.

Chega-se ao ateísmo por revoluções culturais, possibilitando unidade cultural as nações.

Nações unidas culturalmente em uma mesma perspectiva científica facilita no desenvolvimento econômico e civilizatório.

Desse modo, explica as razões das revoluções políticas e éticas em certas nações.

Alemanha, França, Inglaterra, Austrália, Canada, Norte da Europa, parte da Ásia.

O ateísmo constituiu-se em uma filosofia indispensável ao processo civilizatório.

Na formatação das memórias individuais, o mundo não será melhor enquanto prevalecer a identidade de crenças.

Com efeito, o ateísmo é o caminho fundamental ao desenvolvimento, político, econômico e sócio psicológico.

Estou convencido, que as religiões fazem mal ao desenvolvimento do homem.

Como muito bem refletiu Nietzsche a salvação das civilizações é a morte dos deuses.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 27/11/2018
Reeditado em 27/11/2018
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