Um diálogo de Nietzsche entre causas e efeitos das incausalidades.

Viva a vida sem buscar sentido.

Afinal não existe significação.

A finalidade é uma ideologia criada.

Cujo significado não tem nenhuma razão de ser.

A vida é um encaixamento sem direção.

Viver a vida sem ideologização metafísica.

Entender o presente como continuidade do passado.

Por que buscar deus se é apenas uma ideologia construída.

Pense a vida, entenda sua continuidade.

O retorno sendo sempre o presente.

Do mesmo modo, o futuro.

O tempo retrocede ao infinito para trás.

Sendo o infinito para frente o presente.

Com efeito, da mesma forma para o futuro.

Recombinações do tempo.

Prefigurações das existências.

Sendo assim, o tempo é a eternidade.

A continuidade dos retornos.

As recriações do tempo.

Sendo o presente, o futuro.

Do mesmo modo, o futuro o passado.

O que é a eternidade?

O momento a cada instante.

Na superação do passado, na eliminação da criação do futuro.

Compreenda você mesmo.

Em sua não existência.

O fim é sempre o recomeço.

Entenda, com efeito, o que Nietzsche não compreendeu.

A incausalidade das causas.

Significando, portanto, a não existência.

O término do presente.

O que é o silêncio, a vida esgota nela mesma.

Como se fosse os grandes sinais.

Amanhã uma imensa escuridão tomará conta do infinito.

Sendo desse modo, o vácuo, frio e escuro, sem hidrogênio.

O eterno retorno dos retornos indestrutíveis.

O princípio casual das causas.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 24/11/2018
Reeditado em 24/11/2018
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