A grandeza de Habermas, crítica a Foucault e a Escola de Frankfurt.

A grandeza de Habermas pelo fato de ter discordado da Escola de Frankfurt, sobretudo, Adorno e Horkheimer, também a outros filósofos franceses.

Tais quais Foucault, Deleuze, Derrida e Lyotard, com suas hermenêuticas subjetivas.

A importância de Habermas, por perceber o não esgotamento da Filosofia Iluminista, isso significa que o liberalismo econômico, não é inteiramente prejudicial a economia, contrariamente, hoje o neoliberalismo.

Portanto, do mesmo modo, o socialismo, tudo que teria que ser feito, a reformulação do marxismo ortodoxo, a criação do neo-marxismo como instrumento político de análise.

Por outro lado, a concepção de Adam Smith, a riqueza não pode ser apenas produto do trabalho, todavia, o capital tem que ser necessariamente social, a poupança como investimento produtivo, por meio de uma política distributiva, assim nascendo o social liberalismo.

A crítica veemente a Escola de Frankfurt aos demais filósofos referidos,

particularmente Adorno e Horkheimer, diante da impossibilidade de uma razão emancipatória, cujo objetivo superar o liberalismo econômico, como o grande mal civilizatório.

Para Adorno e Horkheimer, a razão estava profundamente asfixiada pela ideologia do liberalismo econômico, em defesa do capitalismo enquanto modo de produção.

Da mesma forma a crítica a Foucault e aos demais filósofos referidos, como se o capitalismo tivesse esgotado, surgindo dessa forma o mundo pós moderno, um erro de análise de Foucault, pois a modernidade ainda não se efetivou completamente.

Habermas escreveu um magnífico artigo, Modernidade versus pós-modernidade, destruindo não apenas o pensamento filosófico de Foucault e outras referências, como também a velha Escola de Frankfurt, Adorno e Horkheimer.

Para Habermas o capitalismo por meio do liberalismo econômico, não narcotizou completamente a razão social, e, em sua nova versão denominada de social liberalismo, a sociedade produtiva será salva, a Filosofia precisa entender tal epistemologização.

Portanto, é fundamental superar a hermenêutica subjetiva não apenas da Escola de Frankfurt, também a Filosofia dialética dos materialistas franceses, incluindo sobretudo, a figura de Foucault.

Destruindo o conceito hermenêutico do sujeito subjetivo de ambos, introduzindo na epistemologia o sujeito hermenêutico intersubjetivo, por meio do diálogo.

Não mais na velha acepção do proletariado como força revolucionária, todavia, a complexidade da sociedade. Portanto, não mais a burguesia como carro condutor do desenvolvimento econômico.

Sendo assim, aproveitando o que há de bom no liberalismo econômico, na sua lógica produtiva, superando o que for ruim, como a concentração da renda.

Do mesmo modo, em referência ao socialismo, a distribuição da renda, conciliando o novo Marx com Smith reformulado, nascendo o social liberalismo.

Por meio do diálogo cria a social democracia, o Estado do bem estar social, tal perspectiva política reformulada, substancia-se as revoluções sociais políticas das nações igualitárias.

Com efeito, como o Norte da Europa, Alemanha, França, Inglaterra, Canada, Austrália, Japão, Coreia do Sul e Portugal.

Por último a China tenciona caminhar em tal direção, as revoluções neoliberais criam países como uma elite bilionária, sendo a maioria absoluta de miseráveis, o caso específico do Brasil.

A superioridade de Habermas refletiu filosoficamente, epistemologizando hermeneuticamente os novos sujeitos intersubjetivos de transformação objetivando a criação do modelo político sustentando teoricamente no social liberalismo.

Desenvolvimento econômico com distribuição da renda, o desenvolvimento do novo capitalismo.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 04/11/2018
Reeditado em 04/11/2018
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