Como a memória ideológica produz as dissimulações.

Como funciona o cérebro.

No entendimento de algum fenômeno em análise.

O objeto é sempre entendido pela estrutura da memória.

Através da forma sinteticamente formatada na mente.

Desse modo, o homem é o seu cérebro.

Determinado culturalmente.

O cérebro é sempre perigoso pelo fato de não ter autonomia em relação a ele mesmo.

Jamais admite a contrariedade de suas ideologias.

Sendo assim, a mente funciona pelo mecanismo doentio, sem normalidade epistemológica.

Portanto, o objeto é entendido pela estrutura da consciência.

Pela psicanalise de uma certa lógica improcedente.

Em relação o que seria a verdade.

Uma vez que sua produção sintática não simboliza a realidade.

O que existe como conceito, apenas a representação da ideologia.

Sendo assim, a cultura é relativa, subjetiva, parcializada, fragmento indefinível.

O que é a verdade a não ser sua representação incongruente.

Sendo que a mesma coaduna com o desejo da vontade.

Qual é a vontade a não ser sua sustentação de domínio.

Motivo pelo qual a linguagem não tem significação.

Toda projeção linguística dada pelo espaço e tempo.

Substanciada por formas e princípios, quando a estrutura linguística.

Tão somente, a formatação do aparelho cognitivo.

Designando a natureza ideológica do fato.

Jamais a verdade enquanto fenomenalização.

Sendo assim, conhecemos as coisas pelo mecanismo da deturpação.

A linguagem em sua essência como aparelho cognitivo, a mais absoluta dissimulação.

As coisas fenomenologicamente são nossas ideologizações.

O que é a verdade a sua própria inexistência.

Portanto, os fenômenos são nossas percepções ideologizadas.

Conhecer é um salto no escuro epistemologizado palpito

logicamente.

Como muito bem refletiu Sócrates, sei que nada sei.

O não saber a mais magnifica sabedoria.

Os objetos são nossas projeções.

Desse modo, não existe a consciência.

São sombras projetivas do inconsciente coletivo.

Tudo que é entendido como verdade.

São subjetivações perceptivas.

Jamais compreendemos as coisas, como elas são em si mesmas.

O conhecimento, produto da manipulação das lógicas cognitivas estruturadas.

A memória a grande produtora das dissimulações fenomenológicas.

Então o que é a verdade, a não ser quase sempre as dissimulações.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 26/10/2018
Reeditado em 27/10/2018
Código do texto: T6486619
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