Cinzas da Obscuridade
Mais uma vez o descaso com o patrimônio cultural no Brasil vira cinzas. Anos atrás foi o Museu da Língua Portuguesa em São Paulo, que teve sua memória queimada, agora foi à vez do Museu Nacional no Rio de Janeiro a queimar nas chamas do abandono político a virar cinzas da obscuridade.
Este é o legado de décadas de uma política corrupta a destruir a nossa cultura ao patamar mais sepulcral de todos os tempos.
Não pode esquecer-se de como foi
à luta para permanecer de pé o Museu do Índio no Rio de Janeiro. A cada ano a cultura perde e os néscios afloram as mazelas construídas pela corrupção política do país.
Casarios antigos, museus em todo o país, pesquisadores, cientistas estão a cada dia sofrendo nesta rota anticultura em pleno século XXI.
Mesmo assim, ainda resistem os bravos da memória brasileira como os grandes da Semana de Arte Moderna de 1922, que iniciaram a luta pela verdadeira identidade nacional, pois entre as cinzas das horas nascem os sonhadores em prol da cultura brasileira.
Rodrigo Poeta
04-09-18