O direito ao saber com sabor, nove olhares sobre a supervisão, concurso de supervisão SP 2018.

Celestino Silva Junior.

Como manter a escola pública em que o aluno seja sujeito do processo cognitivo.

Uma escola em que a inclusão não transforma-se em exclusão.

A falsa inclusão.

A escola não pode ser excludente, na medida que a referida cresce fisicamente, desintegra socialmente, pedagogicamente.

Epistemologicamente, o que ensina não tem fundamento científico, do ponto de vista social político, a ausência do domínio técnico do saber constituído, do mesmo modo, a não compreensão do fundamento do saber.

Uma escola entre cegos.

Uma escola em que todos são excluídos, professores e alunos, cujo espírito acadêmico, a mais absoluta alienação.

Portanto, não é possível manter uma escola, cuja o projeto político pedagógico seja a exclusão , na perspectiva da própria inclusão, tudo em função da explicitação de conteúdos equivocados na perspectiva epistemológica.

Fenômeno que acontece no desenvolvimento do ensino aprendizagem entre professores e e alunos.

Uma educação sem futuro social, na produção de alunos ingênuos, fruto da anti educação.

Educadores que não são sujeitos, criando alunos resignados, que não serão agentes transformadores.

A escola não é nem mesmo sujeito do conhecimento, apenas reprodutora de ideologias de dominação econômica , místicas como se fossem epistemologias.

Sem cultura de interesse social, sendo a educação um instrumento de opressão .

Uma educação do fracasso, para os próprios fracassados, que ajuda preservar os interesses dos que excluem.

Com efeito, a produção de saber sem sabor, defensora de interesses alheios, sustentadora de pesadelos e infortunios, uma educação que precisa encarar a questão da pobreza.

O ser pobre não pode ser incompátivel com a dignidade humana.

Sendo assim, nessa perspectiva a escola verdadeiramente pública entra necessariamente em coalisão com o capitalismo, sobretudo, em sua versão neoliberal.

Não se pode mais forjar a inclusão ideologica , que provoca por essência a excludência.

Uma escola para os pobres que devem continuar pobres, a mais absoluta perversidade.

A educação precisa evitar a bestialização do saber.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 30/08/2018
Reeditado em 30/08/2018
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