Qual é a impressão que as pessoas têm ao acessar seu perfil nas redes sociais? Dizem que a primeira impressão é a que fica, então, levando em consideração que o currículo pode despertar o interesse de um recrutador ou headhunter, a rede social pode funcionar como estimuladora ou como óbice ao início a um processo seletivo.
Há pessoas belicosas e que estão de mal com a vida e destilam veneno em suas postagens sem dó e nem piedade. Para elas mundo está totalmente arruinado e cheio de gente ruim, nada está bom, apenas elas se acham dignas de estarem no planeta terra. De outro lado, estão os ingênuos que vivem num mundo de infantilidades, onde não há febre amarela, sarampo e nem chicungunya, tudo anda às mil maravilhas com carinhas, corações e estrelinhas. Tais pessoas vendem a imagem de que são rasas em relação à visão crítica do mundo. Os extremos são perigosos, a virtude está no meio, no equilíbrio, infelizmente é um clichê, mas no caso é muito válido.
As redes sociais vieram para ficar. Elas estão em constante mudança e evolução, causando uma profunda transformação na comunicação interpessoal. São inúmeras as vantagens de estar antenado e se comunicando pelas redes sociais, afinal, “quem não se comunica se estrumbica”, dizia o Chacrinha.
Comunicar-se é necessário, é indispensável para quem não deseja ser percebido na multidão, afinal, o que “os olhos não veem, o coração não sente”. Mas qual a forma melhor de se comunicar sem complicação?
Em primeiro lugar, a pessoa deve ser verdadeira, transparente, mas principalmente, ter o discernimento sobre aquilo que deve ou não deve veicular em suas postagens. É necessário ponderar sobre o efeito que pode causar uma publicação, se vai ofender alguém, se vai dar ou passar a impressão de que se trata de alguém preconceituoso, intolerante, mau caráter, aproveitador, etc.
Não se pretende com isso que a rede social seja boletim informativo de um colégio religioso. Não! A pessoa pode ser bem humorada, informal, pode defender firmemente sua maneira de pensar, pode protestar contra situações injustas, mas deve sempre fazê-lo de forma elegante, educada e respeitosa, nunca para diminuir alguém. Quem escreve ou posta algo, deve estar aberto às eventuais críticas e, sobretudo, humildemente pronto para reconhecer e corrigir erros.
Política, futebol e religião, devem ser tratados com muita parcimônia, sem descer ao inferno do desrespeito pessoal para com o outro. Brincadeiras inofensivas nunca serão levadas à sério, porém, o sarcasmo, a grosseria pode afastar grandes amigos.
Por último, você deve ter em mente que a veiculação de críticas e comentários que exponham outras pessoas ao constrangimento público e injusto, pode render processo criminal por calúnia, finação ou injúria, e, ainda, processo por dano moral. Devemos cultivar nossas postagens e comentários nas redes sociais, como quem cultiva um jardim, limpando-o, combatendo pulgões, fungos e outras pragas, mantendo sempre atraentes as flores que cultivamos.
Carlos Roberto de Souza
Advogado, Professional Coach e Palestrante
Há pessoas belicosas e que estão de mal com a vida e destilam veneno em suas postagens sem dó e nem piedade. Para elas mundo está totalmente arruinado e cheio de gente ruim, nada está bom, apenas elas se acham dignas de estarem no planeta terra. De outro lado, estão os ingênuos que vivem num mundo de infantilidades, onde não há febre amarela, sarampo e nem chicungunya, tudo anda às mil maravilhas com carinhas, corações e estrelinhas. Tais pessoas vendem a imagem de que são rasas em relação à visão crítica do mundo. Os extremos são perigosos, a virtude está no meio, no equilíbrio, infelizmente é um clichê, mas no caso é muito válido.
As redes sociais vieram para ficar. Elas estão em constante mudança e evolução, causando uma profunda transformação na comunicação interpessoal. São inúmeras as vantagens de estar antenado e se comunicando pelas redes sociais, afinal, “quem não se comunica se estrumbica”, dizia o Chacrinha.
Comunicar-se é necessário, é indispensável para quem não deseja ser percebido na multidão, afinal, o que “os olhos não veem, o coração não sente”. Mas qual a forma melhor de se comunicar sem complicação?
Em primeiro lugar, a pessoa deve ser verdadeira, transparente, mas principalmente, ter o discernimento sobre aquilo que deve ou não deve veicular em suas postagens. É necessário ponderar sobre o efeito que pode causar uma publicação, se vai ofender alguém, se vai dar ou passar a impressão de que se trata de alguém preconceituoso, intolerante, mau caráter, aproveitador, etc.
Não se pretende com isso que a rede social seja boletim informativo de um colégio religioso. Não! A pessoa pode ser bem humorada, informal, pode defender firmemente sua maneira de pensar, pode protestar contra situações injustas, mas deve sempre fazê-lo de forma elegante, educada e respeitosa, nunca para diminuir alguém. Quem escreve ou posta algo, deve estar aberto às eventuais críticas e, sobretudo, humildemente pronto para reconhecer e corrigir erros.
Política, futebol e religião, devem ser tratados com muita parcimônia, sem descer ao inferno do desrespeito pessoal para com o outro. Brincadeiras inofensivas nunca serão levadas à sério, porém, o sarcasmo, a grosseria pode afastar grandes amigos.
Por último, você deve ter em mente que a veiculação de críticas e comentários que exponham outras pessoas ao constrangimento público e injusto, pode render processo criminal por calúnia, finação ou injúria, e, ainda, processo por dano moral. Devemos cultivar nossas postagens e comentários nas redes sociais, como quem cultiva um jardim, limpando-o, combatendo pulgões, fungos e outras pragas, mantendo sempre atraentes as flores que cultivamos.
Carlos Roberto de Souza
Advogado, Professional Coach e Palestrante