Como entender o livro de Foucault: Palavras e as Coisas.

Uma obra essencialmente epistemológica. Focault formula o desenvolvimento de um conceito polêmico, a natureza heurística da episteme.

Qual o significado a priori do fundamento científico, no uso da Filosofia, aplicada a fenomenologia, com recurso hermenêutico analítico, o papel do sujeito interpretador.

Portanto, a ordem da natureza a acepção do ordenamento da construção do saber, que não poderá ser apenas sustentação a priori, a consideração dos saberes anteriores à defesa hermenêutica como definição exegética.

Desse modo, objetivando o conhecimento, a episteme, como substrato da essencialidade arqueológica. Quando se torna possível qualquer enunciado a veracidade das proposições, o papel do sujeito no desenvolvimento das subjetividades.

Com efeito, hyle ou hilética, conceito grego, estudo da materialidade, a busca da legitimidade do discurso, na perspectiva da natureza possível da racionalidade crítica.

Sendo assim, o que é o conhecimento a não ser sua ideologiazação epistemológica, desse modo, o nascimento do mundo da pós verdade.

Sendo dessa forma, qual o sujeito objetivo morfologicamente?

A extensão factual daquilo que existe como fenômeno, para análise, a racionalidade possível à sustentação epistêmica, sua não legitimação como fatorização da verdade. O objeto não representa em sua construtividade as etimologizações conceituais.

Portanto, a legitimidade positiva do saber, o que determina ser, exatamente, a não ser a própria ideologização fragmentamentada como produto da epistemologização parcial.

Em cada época histórica, o que se propõe a fazer a logicidade das ciências ou das ideias, a formatação do sujeito histórico real, em sua mimese figurativa, a destruição do conceito objetivo.

O que propõe entender Michael Foucault, cognitivamente a história das ideias, a complexidade das transformações. Portanto, de tal modo, as diversas epistemologias.

O saber não é uma simples constatação.

Com efeito, procedimento alético em que implicam as possibilidades e impossibilidades na relação dialética, praxiológica entre o sujeito e o objeto.

Não sendo o saber uma mera hipótese por um lado, por outro, a negação como produto sintético a priori na dialeticidade das contradições.

Configurando as transformações culturais históricas das múltiplas epistemologias, originando diversas formas de interpretação do saber, o que é método hermenêutico, nesse aspecto a produção do saber dissimulado.

Sendo assim, a episteme elaborada, sem substrato linear progressivamente a passagem de uma epistemologia a outra.

O que seria então, o conhecimento, a não serem as diversas interpretações, ideologizações de fragmentos, parcialidades temporais.

Portanto, a análise subjacente a cada cultura, o modus operante, a forma do conhecimento, o espaço ordenado, as identidades, suas analogias as quais classificam as interpretações diferentes.

Sendo que Foucault foi acusado de substanciar a história por mecanismos irracionais, hipostasiando a praxiologia humana, por meio de estruturas escondidas aos fundamentos de cérebros não racionais.

Portanto, uma acusação forte, não definível do ponto de vista da própria interpretação epistemológica, leis do estruturalismo cognitivo.

Todavia, a grandeza de Foucoult a superação do positivismo lógico aplicado a hermenêutica , como método exegético capaz de produzir a verdade, sendo a referida uma mera ilusão, a serviço do domínio em defesa do poder político, como fundamento do liberalismo econômico.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 25/07/2018
Reeditado em 25/07/2018
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