Como entender a antropologia cultural de Franz Boas.

Boas defende a ideia do relativismo cultural, não ligada especificamente a raça.

Entretanto, a cultura é produção de grupos ou de nações.

Desse modo, existem diversidades culturais.

Portanto, a cultura não poderá ser entendida como uma questão de dna.

Pois o dna sapiens é único para todos os homens.

Um determinado grupo ou país tem culturas diferenciadas nascidas e desenvolvidas em razão de múltiplos fatores regionais.

Não se trata de uma cultura ser superior a outra, essencialmente em razão das culturas serem diferentes.

O que é importante ressaltar a estrutura da linguagem, o desenvolvimento da cognição é sempre a mesma, o fato da estrutura linguística ser resultada tão somente do homem sapiens.

Motivo pelo qual o funcionamento da memória ser exatamente igual, o que diferencia são as variáveis , os meios pelos quais é formatada, desenvolvida a cultura, o homem não é produto apenas do desenvolvimento de sua mente isolada.

Portanto, a cultura é relativa e especifica de cada grupo ou nação e deve ser estudada dentro dos seus valores e lógica.

Com efeito, tudo tem que ser contextualizado, em sua história, geograficamente, analisando as características de cada povo.

Desse modo, estudar as especificidades, o importante entender que cada cultura tem seus elementos antropológicos que determinam o comportamento das pessoas.

Sendo assim, suas valorações morais e éticas, nenhuma pessoa é produto do seu próprio caráter individual.

Todo individuo carrega o repertório cultural do seu povo, a mentalidade das pessoas são exatamente iguais, em consonância como o meio.

A cultura é relativa ao grupo ou a uma regiao produto da lente cultural do povo.

Franz Boas trabalha a cultura de forma plural em suas complexidades, limitando o método comparativo. Portanto, critica o evolucionismo cultural no sentido da superioridade de uma cultura em relação a outras.

O racismo cientítico que procura hierarquizar a cultura com objetivo de defender a inferioridade de certos povos no processo civilizatório das Nações.

Edjar Dias de Vasconcelos.