A eterna negação do ser.

Tudo muda sem cessar.

Um interminavel devir.

A única existência é o movimento.

O que está dentro de mim.

É o que foge da minha pessoa.

Com efeito, o Edjar não existe.

Quem sou eu.

Tal formulação não tem sentido.

Pelo fato de ser efemeridade.

A ilusao das minhas ficções,

Não tenho essência.

Sou apenas a minha não logocêntrica razão.

Sou sempre os meus contrários.

Os princípios da minha não identidade.

Apenas o meu nome.

Magníficas as minhas inexistências.

Elas passaram e o futuro morreu.

Serei psicopático se me afirmar logocentricamente.

Intermináveis destruições.

Todas normais.

As minhas multiplicidades foram embora.

O que restou em mim a dialeticidade das antíteses.

Não renasci simplesmente fui outros.

Estou aqui completamente diferente.

O fluxo de tantas almas mortas.

A destruição sempre foi minha ontologia.

A destinaçao das contradições.

A única preservação a face do meu rosto.

O que sou a minha imagem fisiológica.

A comercialização das minhas utopias.

O caminho harmônico perdeu nos antagonismos.

A negação de todas as coisas.

Minha alma sintética distante de minhas essências.

Olhar representado pela cognição do fogo.

Simbolo da exuberante sabedoria.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 04/07/2018
Reeditado em 04/07/2018
Código do texto: T6380982
Classificação de conteúdo: seguro