A relação epistemológica de Kant com a nova fenomenologia.

Para Kant o conhecimento é o resultado de síntese entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido.

Portanto, o reconhecimento do idealismo com o realismo.

Sua dialeticidade.

O mundo racional com o mundo empírico indutivo.

Racionalismo versus empirismo.

Todavia, para Kant é impossível o conhecimento puro.

Não existe o conhecimento do objeto tal qual representa sua natureza.

Portanto, não conhecemos as coisas como elas são.

O fato em si, de algum modo não é percebido cognitivamente.

Sendo assim, conhecemos as coisas do modo que percebemos.

O saber é sempre uma projeção da memória estruturada.

O cérebro organiza-se epistemologicamente.

Isso significa em parte que o conhecimento não é dado pelo sujeito.

Muito menos pelo o objeto.

Todavia, por uma relação dialética.

O estabelecimento dos dois polos.

Entretanto, há uma prevalência do sujeito cognitivo em relação ao objeto.

Pois em última instância.

Osujeito que organiza o mecanismo do saber.

Como o fato é percebido ideologicamente.

Através da estrutura cognitiva do cérebro.

Não existe fato perceptivo sem sujeito cognitivo.

Sendo assim, o que podemos conhecer.

Apenas os fenômenos.

Os objetos como eles aparecem para o sujeito.

Jamais enquanto fatos fenomenológicos em si.

Os objetos aparecem a partir das formas a priori da memória formatada pelo o sujeito.

Dentro da realidade cultural e ideológica do próprio sujeito.

Respeitando, o espaço e o tempo.

Determinando o sujeito como instrumento ideológico da razão.

O que é o saber a ideologização da cognição.

Sobretudo, quando se tratar da racionalidade do espírito.

Com efeito, perceber é a ideologização da percepção.

A mecanicidade fenomenológica como instrumento epistemológico .

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 25/06/2018
Reeditado em 01/07/2018
Código do texto: T6373251
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