Achille Mbembe: Crítica da Razão Negra.
Achille Mbembe.
Grande pensador, estudioso de Foucault e do marxismo.
Seu pensamento está comprometido com o negro enquanto força política.
Sua reflexão acadêmica objetiva o entendimento da história.
A partir do negro como experiência civilizatória.
Entender evolução do capitalismo na concentração de renda através do sistema escravista.
Nos primórdios do colonialismo, sendo o entendimento do negro como categoria social, enquanto conceito de povo escravo.
Sendo assim, a imagem do negro, define-se por um povo subalterno, uma civilização oprimida.
Um povo preso ao mercantilismo como sustentação do capitalismo, um povo transformado em mercadoria. Portanto, subproduto do capitalismo, hoje neoliberalismo.
Portanto, o negro como sujeito de exclusão, como categoria associada ao escravo.
Portanto, o negro é compreendido, quando nada nais é compreensível, a invisibilidade do negro é o fundamento racismo.
Ao negro é negado o humanismo, explorado em todos aspectos.
Portanto, condenado a morte física, simbólica e política. Por ser negro é transformado em coisa, objeto mercadoria descartável .
O que Mbembe denominou de alterocídio, a constituição do negro não como semelhante a espécie sapiens, entretanto, como algo ameaçador, a destruição do negro uma vez que não pode ser controlado.
O negro um símbolo de inferioridade, desse modo sempre foi visto pelo colonialismo, hoje pelo neoliberalismo, a África representa uma não civilização, um povo que não pode contribuir para humanidade.
Essa a visão eurocentrica, a representação do atraso, nenhuma contribuição a humanidade, só quando Europa deixou de ser o centro da civilização foi possível elaborar uma razão negra, exatamente o que fez Mbembe
O negro perdeu a sua cultura, o mundo eurocêntrico determinou a inferioridade do negro, motivo pelo qual é visto como objeto, o negro não é desejado por ninguém , sem identidade.
A razão negra procura reconquistar sua cultura na perspectiva da justiça social, na construção de um modelo político de equidade de justiça econômica.
Superando a ideia do negro como subaltenidade, maldição civilizatória, o fututo livre para o homem negro, todavia, não realizável na perspectiva do neoliberalismo.
Edjar Dias de Vasconcelos.