A Explicação do Livro: A Hermenêutica do Sujeito em Foucault.

Em 1982.

Collège de France.

Foucault formula uma hermenêutica do sujeito.

O sujeito não mais como sujeito autônomo.

Todavia, como objeto subjetivo da interpretação.

Exuberante epistemologização.

Magnífica reflexão.

Antes para compreender a exegese literária.

Fundamental para o entendimento do sujeito contaminado ideologicamente.

A estruturação genealógica do objeto.

Todo sujeito de algum modo, está profundamente instrumentalizado ideologicamente.

O sujeito reificado.

Em defesa de interesses escusos.

Políticos e econômicos, se tratando do sujeito objeto de Foucault.

Motivos pelos quais o sujeito não pode epistemologizado.

Todavia, desconstruído.

Portanto, a não hermeneuticização do sujeito a principal preocupação de Foucault.

O sujeito subjetivado, corrompido pela anti verdade.

Inconsciente da sua própria realidade como objeto instrumentalizado.

Desse modo, a razão reificada como fenômeno de pesquisa.

É fundamental antes compreender não apenas a linguagem estruturada ideologicamente.

Entretanto, o objeto procurando passar como se fosse sujeito.

Todavia, como a estrutura da memória esconde o sujeito escravizado de suas proposições.

Foucault iniciou sua hermenêutica da destruição.

Refletindo o sujeito objeto, desmascarando o sujeito em si.

Desse modo, a razão não é autônoma.

Pois a mesma é instrumento ideológico de dominação.

O sujeito é coisa e não cognição epistemológica.

A não existência do sujeito, hermeneuticamente o que existe é o anti sujeito.

Potanto, a razão sem cognição objetivada.

Qual é a fixação do sujeito objeto de pesquisa.

A ausência do domínio em si.

A impregnação da identidade do sujeito como objeto.

Dissimulado como identidade autônoma.

Com efeito, o sujeito por ser essencialmente alienado, coisificado.

Não se entende como objeto, todavia, como sujeito cognitivo.

Dono de si e dos seus pressupostos epistemológicos.

Desconhecendo suas condições subjetivas.

Razões pelas as quais o sujeito é mentiroso.

Desse modo, não consegue entender a inexistência da verdade.

Por ser de natureza ideológica, subjetiva e parcial.

Perceptível quando o sujeito é transformado em objeto.

O que é então o conhecimento.

Tal proposição não tem existência substancializada.

Uma vez que a razão não tem domínio de si mesma.

Foucault formula uma história da subjetividade.

A ausência cognitiva da verdade.

O que existem são interpretações, sendo que o sujeito está amarrado.

Sem autonomia vítima da sua instrumentalização, razão de ser objeto.

Preso a estrutura mimética de um suposto sujeito, contaminado pela linguagem, ideologia e epistemologia.

Como se desenvolve a hermenêutica.

Reflete Foucault.

Tão somente pelo o sujeito tentando ser sujeito.

Desconstruído o objeto como suposto sujeito.

A hermenêutica condicionada pela lógica estrutural do objeto, como se fosse sujeito.

Sem condição epistemológica sustentável a respeito da objetividade hermeneutica dos fatos.

Desse modo, nasceu o mundo como pós verdade.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 12/06/2018
Reeditado em 16/06/2018
Código do texto: T6362774
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