A morte de Camus.

Acho fascinante viver a vida.

Exatamente como a vida é.

Sem sentido a existência.

Sem finalidade.

Existimos pelo fato de existirmos.

Entretanto, a vida ontologicamente.

Simplesmente uma bobagem.

Em razão de ser a repetência interminável da dor.

A única coisa que é errado na vida.

A extração da mais valia.

Não me pergunte nada mais.

Pois não sei o que é.

Sou um ser produto de acordos culturais.

Todavia, a minha cognição não funciona por tais preceitos.

Vivo pois tenho que viver.

A minha existência .

Entretanto, qual a finalidade da vida.

Estou aqui como fruto de um terrível acaso.

Esperando pelo meu fim.

Quando acontecer o fim da minha vida.

É como se nunca tivesse nascido.

A ficção de um túmulo contemplativo.

Contráriamente, a poeria cósmica de uma cremação.

Então quem sou.

A ideologia da minha vontade.

Como se o meu desejo fosse a realidade.

Todavia, a referida não tem materialidade.

A vontade de um pobre espirito sem alma.

Perdido na imensidão das dialéticas improcedentes.

Tão somente um mero passado.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 01/06/2018
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