O anti princípio de todos os fundamentos.

É melhor que o mundo seja como é.

Magnífico a insignificação de cada coisa.

Vislumbrante a irrealidade da realidade.

As inverdades das verdades.

A inexistência da existência .

Exuberante pensar o vazio e compreender a matéria.

A partir exatamente da antimatéria.

O engano é a essencialidade do entendimento.

Então o que existe a não existência .

Qual é a razão do mundo.

Não há fundamento para mundo.

Tudo é exatamente ideológico.

O que devo epistemologizar.

Não existe sujeito cognitivo.

Muito menos objeto fenomenológico .

Tudo que se pode ter é a ideologia do desejo.

A interminável vontade da ilusão.

O mundo.

Essa coisa completamente despropositada.

Que não foi feita por ninguém.

Cuja origem é a anticausa.

Sem nenhuma ordem lógica.

Remonta-se a incausalidade.

Em um instante, o momento voltará a anti procedência.

Destruição da materialidade.

O mais completo vazio.

Uma imensa escuridão, desértica e fria.

O recomeço dos recomeços.

O fim do anti início.

Muito tardiamente.

Entretanto, o retorno insustentável dos reinícios.

A finalidade das não finalidades.

O repouso eterno do vazio.

Antes o sentimento da dor da não existência.

Quando efetivar-se a realidade das irrealidades .

Os complexos mundos paralelos.

Desaparecerão no mais absoluto silêncio.

A alma fluirá no anti espírito.

Quando o infinito completará em sua plenitude.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 30/05/2018
Reeditado em 30/05/2018
Código do texto: T6351040
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